Educadores debatem diretrizes curriculares para a Educação Quilombola

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Foto: Eugênio Moura - Ascom IAT/SEC
As diretrizes curriculares para a Educação Quilombola foram discutidas durante encontro do Fórum de Educação Quilombola, que reuniu gestores da Secretaria da Educação do Estado, na quinta-feira (30) e nesta sexta-feira (31), no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador. A perspectiva é garantir a especificidade das vivências, realidades e histórias dos estudantes quilombolas. 
 
A Bahia é o estado que possui a maior concentração de comunidades quilombolas no Brasil. São mais de 500 comunidades, das quais 494 já foram certificadas pela Fundação Cultural Palmares. O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, participou das discussões no primeiro dia de atividade e falou que a iniciativa tem como objetivos fortalecer a Educação Quilombola e, consequentemente, promover a valorização da cultura e o pertencimento dos estudantes. 
 
“Estava com uma expectativa muito grande de ter um encontro com os Fóruns de Educação, e foi uma grande alegria me encontrar com o Fórum de Educação Quilombola. São pessoas, lideranças que tratam a educação como uma ferramenta importante de evolução econômica, cultural e preservação dos costumes de cada comunidade. Isso fortalece o modelo de escola que queremos construir. Para isso, precisamos tratar as questões de infraestrutura, alimentação escolar, formação de professores, sempre respeitando e fortalecendo a Educação Quilombola”, afirmou o secretário.
 
José Ramos de Freitas, da comunidade quilombola de Ilha do Porto do Campo, em Camamu, destacou que a discussão das diretrizes curriculares é essencial para respeitar as especificidades que a Educação Escolar Quilombola exige. “É fundamental que as comunidades quilombolas possam estar, junto com as lideranças, professores e coordenadores, discutindo, avaliando e estudando formas para que a gente tenha uma educação diferenciada e de qualidade dentro das nossas comunidades", disse.  

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