Fábrica-Escola do Chocolate promove visita guiada de crianças de bairro carente de Gandu

O dia começou mais doce, nesta quarta-feira (19), para 50 crianças de 8 a 13 anos, moradoras do bairro do Matadouro, região carente da cidade de Gandu, no Sul da Bahia. Isso porque elas puderam conhecer de perto todas as etapas de produção do chocolate na Fábrica-Escola de Chocolate, espaço que integra o Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP) do Baixo Sul, unidade estadual de ensino profissional e tecnológica da Secretaria da Educação (SEC).
 
De acordo com a vice-diretora do CETEP e responsável pela Fábrica-Escola, Lindaura Bomfim de Jesus Costa, “a ação foi uma forma de envolver a comunidade e despertar já na infância o sentimento de pertencimento, valorizando a identidade local. A ideia, também, é que eles funcionem como multiplicadores”.
 
Ela contou que o critério para a seleção das crianças foi ser beneficiário do Bolsa Família. Sobre a visita que animou a manhã dos funcionários do local, ela disse que os meninos e meninas puderam aprender sobre a cultura cacaueira e saborear chocolates com diferentes teores de cacau, sendo estimulados a valorizar essa cadeia produtiva, parte da identidade da região. “A criançada ficou deslumbrada. É gratificante mostrar a elas algo que faz parte da história e do dia a dia do Território, que faz parte da cultura de Gandu”, celebra.
 
Para o superintende da Educação Profissional e Tecnológica da Secretaria da Educação do Estado, Durval Libânio, esse tipo de ação reforça o caráter social da Fábrica-Escola, que é um espaço voltado para a comunidade:  “A Fábrica-Escola é um espaço que pode prover, para todas as idades, diferentes experiências relacionadas à cultura cacaueira e à vocação da região – do turismo, à educação infantil, à formação e qualificação da juventude local, de forma contextualizada no território e em sua economia.  No caso dessas crianças, para além de terem uma experiência nova, que as despertem para as potencialidades locais e as aproximem das ciências, é preciso lembrar do componente lúdico e afetivo que o chocolate possui e do sentimento de pertencimento que é aflorado”.

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