Os Centros Juvenis de Ciência e Cultura (CJCC), situados em Salvador e no município de Senhor do Bonfim e, os colégios estaduais, Antonio Sérgio Carneiro – Tempo Integral, em Salvador, Amélia Amado, na cidade de Jussari, e Nemísia Ribeiro dos Santos, no município de Morpará, estão entre as 178 instituições educacionais brasileiras reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) como exemplos de inovação e criatividade na educação básica. 

 

As unidades educacionais foram selecionadas entre 683 organizações governamentais, escolas públicas e particulares de todo o país com iniciativas inovadoras que contribuem para o desenvolvimento da qualidade da educação no Brasil. O resultado foi divulgado no dia 22 de dezembro.

Os Centros Juvenis de Ciência e Cultura são uma iniciativa da Secretaria de Educação do Estado da Bahia com o objetivo de cumprir um papel de extensão em relação à educação formal e ampliar o acesso de estudantes baianos às temáticas culturais e científicas modernas. “Isso é resultado da fidelidade que nós temos a uma proposta que traz uma série de inovações, tanto inspiradas no ensino superior, quanto numa relação mais contemporânea da escola com o mundo, que tem a tecnologia como meio de acesso ao conhecimento e sociabilidade entre os jovens”, destacou o coordenador dos Centros Juvenis de Ciência e Cultura, Iuri Rubim.

 

Escolas inovadoras - Além dos Centros Juvenis, três colégios da rede estadual se destacaram. O Colégio Estadual Amélia Amado, do município de Jussari implantou o Programa de Organização e Limpeza Amélia Amado (Polaa) em que alunos, professores, funcionários e familiares desenvolvem ações de conscientização que promovem a manutenção, limpeza, saúde e autodisciplina na unidade. “Este programa representa uma boa prática protagonizada pelos estudantes com orientações dos professores e equipe gestora e que integra toda a comunidade escolar e seu entorno”, afirma o diretor da unidade, Alexandre David Assis.

 

Já o Colégio Estadual Antonio Sérgio Carneiro – Tempo Integral, localizado no bairro Arenoso, em Salvador, dentre as diversas atividades que desenvolve, se destaca pelos projetos sobre valorização da identidade negra e quilombola e as ações sustentáveis voltadas para a educação ambiental.

 

Segundo a coordenadora da Educação Integral da Secretaria da Educação, Rowenna Brito, esse reconhecimento é fruto do esforço para potencializar a educação em tempo integral na Bahia. “Ampliar o tempo do estudante na escola possibilita que ele se aproxime mais da sua identidade territorial, fortalecendo as aprendizagens e as relações interpessoais na escola e na comunidade”, acredita.