Em 2015, na sua sexta edição, o PISA inovou a sua aplicação com a realização de
provas totalmente no computador. Os estudantes responderam, no primeiro dia, uma prova
contendo questões de leitura, matemática e ciências e no segundo dia, a prova de letramento
financeiro.
A cada três anos o PISA realiza as avaliações, amostralmente, nas áreas de leitura, matemática e ciência e, em cada aplicação, o foco da pesquisa é em uma área. Em 2015, os estudos se concentraram em ciências. Neste mesmo ano, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), responsável pela coordenação do PISA no Brasil, sorteou 35 escolas para participar do programa na Bahia. No entanto, uma unidade escolar não pode participar por não atender ao público que deveria ser objeto da avaliação: estudantes com 15 anos de idade.
Como houve uma inovação na forma de aplicação das provas, que foram totalmente eletrônicas, os dados de desempenho precisaram ser analisados com cautela e não puderam ser comparados com os resultados de anos anteriores que não tiveram a aplicação eletrônica.
Os resultados do PISA aplicado em 2015 foram divulgados no portal do INEP em meados de 2016. A próxima aplicação da pesquisa está prevista para 2018, mas ainda não confirmada.
De acordo com os resultados divulgados, o Brasil vem aumentando a sua participação no PISA.
Os resultados na área de leitura, revelam uma oscilação nas médias de desempenho. A primeira aplicação do PISA, em 2000, teve como foco da pesquisa a área de leitura.
Apesar do país ter revelado um aumento nas médias na área de leitura, de acordo com o relatório produzido pela OCDE, o desempenho dos estudantes no Brasil está abaixo da média dos alunos dos países da OCDE, que é em torno de 493 pontos.
A área de Matemática passou a ser analisada a partir da aplicação de 2003.
De acordo com o relatório produzido pela OCDE, o desempenho dos estudantes no Brasil, em Matemática também está abaixo da média dos estudantes dos países da OCDE, em torno de 490 pontos.
A média do Brasil na área de ciências se manteve estável desde 2006, primeiro ano em que essa área foi avaliada. Na última aplicação do PISA, que também teve foco em ciências, o Brasil revelou uma diferença pequena em relação ao desempenho
apresentado em 2006.
A média dos países da OCDE, em 2015, foi de 493 pontos.