‘A Cor do Trabalho’ começa a ser exibido nas escolas da rede estadual

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Foto: divulgação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O filme-documentário ‘A Cor do Trabalho’, do diretor Antônio Olavo, começa a ser exibido nas escolas da rede estadual de ensino, por meio de uma parceria entre as Secretarias Estaduais da Educação e do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). No Colégio Estadual Deputado Henrique Brito, em Salvador, os alunos assistiram ao filme que retrata a ascensão do negro na sociedade brasileira por meio de personagens reais que se destacaram na história e na contemporaneidade.

"Nossos estudantes se identificaram muito com a história, eles se viram ali", professora Rosemary Miguez

Após exibição, o conteúdo do documentário é abordado em sala de aula por professores de diferentes áreas do conhecimento. A professora de História, Rosemary Miguez, fala sobre a importância desta abordagem no sentido de contribuir com a educação para as relações étnico-raciais. “O documentário reforça um conteúdo que temos trabalhado com os alunos, que é a questão da valorização da educação para as relações étnico-raciais por meio do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana. Ele é importante, sobretudo, porque contribui para intensificar a aplicação da Lei nº 10.639/03, que institui o ensino da história e da cultura afro-brasileiras em todas as escolas do ensino fundamental até ensino médio”, destacando que “nossos estudantes assistiram atentamente a esse belo filme e se identificaram muito com a história, eles se viram ali.”
 
Valfredo Cerqueira, 50 anos, estudante da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), fala sobre o que mais o impressionou no documentário. “Esse filme é muito edificante porque mostra que, apesar da discriminação racial existente na sociedade, é possível vencer pela Educação.”


 
A Cor do Trabalho
O documentário conta a história de 32 pessoas negras que tiveram sucesso em seus empreendimentos e carreiras profissionais – entre elas, médicos, psiquiatras, empreendedores de sucesso do setor metalúrgico e professores universitários. Através da narrativa, o diretor Antônio Olavo busca mostrar que a próxima geração terá uma realidade totalmente diferente dos seus pais. “Eles irão contar que os pais eram reitores de universidades, engenheiros, pessoas que tiveram uma condição de estudar e escolher seus empregos”.
 

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