Os estudantes do 3º ano do ensino médio, do Colégio Estadual Professor Edilson Souto Freire, localizado em Dias D’Ávila, estão desenvolvendo um novo olhar sobre a cidade onde moram. Por meio do projeto “Dias D’Ávila em Foco”, estão indo a campo, para conhecer mais sobre características históricas, sociais, econômicas, políticas, geográficas, ambientais e culturais da cidade. A iniciativa faz parte do  programa Educar para Transformar – um Pacto pela Educação, que estimula a integração entre escola, família e a comunidade.

Os estudantes visitam pontos turísticos, identificam personalidades do município (músicos, poetas, escritores, artesãos, artistas plásticos etc.) e participam do plantio de mudas para ajudar na recuperação do rio Imbassaí. A professora de geografia, Maria José dos Santos, explicou que, na oportunidade, os estudantes desenvolvem habilidades da fotografia e os professores abordam conteúdos de história, matemática, língua portuguesa, física, química, artes, geografia e biologia de forma interdisciplinar.

"Aprendi bastante, principalmente na aula de campo, que foi sensacional para aprimorar os meus conhecimentos”, estudante Deisilene Santos

Em visita de campo à Usina Termelétrica de Camaçari, de propriedade da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) – responsável pela geração e transmissão de energia para Dias D’Ávila - os estudantes conheceram todo o funcionamento. No local, eles fizeram pesquisas e colheram dados que foram contextualizados na produção de trabalhos como maquetes, gráficos e crônicas.

A estudante do 3º ano, Deisilene Santos, afirmou que participar ativamente deste trabalho foi enriquecedor porque teve a oportunidade de estudar o município em que vive. “O meu interesse foi produtivo porque era algo próximo de mim e da minha realidade. Aprendi bastante, principalmente na aula de campo na Chesf que foi sensacional para aprimorar os meus conhecimentos”, disse.

Integração Família-Escola
Segundo a professora de física da unidade escolar, Vanessa Teles, os familiares se envolveram no projeto. “Muitos pais e mães conhecem a história da cidade, que foi emancipada há 30 anos, e ajudaram os filhos neste resgate histórico, relatando coisas do passado. Foi uma ação que ultrapassou as paredes da sala de aula e ganhou informações e conhecimentos precisos, que saíram da teoria para prática”, reiterou.