António Nóvoa é convidado na estreia do “Na ponta do giz”, do Programa Conexões

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O Programa Conexões estreou o quadro “Na ponta do giz”, nesta quinta-feira (3), com um bate-papo sobre "A educação no século XXI", com o doutor em Educação e reitor honorário da Universidade de Lisboa, António Nóvoa. Reconhecido internacionalmente como um grande pensador da educação atual, o professor lançou, na oportunidade, o seu novo livro “Escolas e professores – proteger, transformar e valorizar”.  Este programa pode ser conferido no canal do YouTube do projeto, no endereço https://bit.ly/3FDq3sm.
 
O educador português fala sobre a necessidade de proteger as escolas e os professores. “Escola e professor são indispensáveis no processo educacional. Os discursos da moda, ditos inovadores, defendem que a figura do educador não seria necessária para a educação e a aprendizagem das crianças e que tudo poderia ser feito por outras vias tecnológicas, à distância, em casa”, criticou. Na sua opinião, essas tendências já existiam antes e foram reforçadas durante a pandemia. 
 
“Nada substitui os encontros humanos. Escolas e professores são insubstituíveis. Educação não é só ‘aprender coisas’. Obviamente, o conhecimento é matéria central, mas há relações humanas, afeto, sentimentos. Por isso, é preciso proteger as escolas e resistir a todas as tendências que procuram destruir o espaço da escola”, pontua Nóvoa, para quem proteger as escolas e os professores significa “ter capacidade e ousadia para transformar, tornando a escola um lugar da curiosidade, do encontro, da igualdade de oportunidade para todos, da inclusão e da diversidade”.
 
O Programa Conexões é uma realização dos Centros Integrados de Educação (CIE), unidades ligadas à Secretaria da Educação do Estado da Bahia. O coordenador de Articulação entre Educação Superior e Educação Básica para os CIE, Robson Costa, destacou que a importância de compreender que a educação acontece dentro e fora da escola e da comunidade. “É preciso ter coragem para quebrar os muros cognitivos e físicos, porque a escola está para além desses muros”.

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