Colégio Estadual Manoel Novaes comemora 30 anos com atividades culturais

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Com apresentações musicais, relatos de memórias, quadrilhas juninas e o tradicional forró, o Colégio Estadual Manoel Novaes, em Salvador, reuniu estudantes, professores e funcionários para uma comemoração pelos 30 anos da unidade de ensino. Na sua fundação, em 13 de junho de 1992, o local foi a primeira escola pública a oferecer um curso técnico de nível médio em Instrumento Musical na América Latina e, desde então, desenvolve projetos pedagógicos interdisciplinares e extraescolares, como os de fanfarra e capoeira.

Atendendo também turmas  do Ensino Médio, o colégio localizado no bairro do Canela oferece aulas nos três turnos, beneficiando cerca de 1.500 alunos. Ao longo de sua trajetória, o local coleciona histórias exitosas de estudantes selecionados para universidades, concursos públicos, orquestras sinfônicas, bandas e professores em várias instituições da cidade. Éden Ricardo, 33, do curso técnico em Instrumento Musical, mora no bairro de Castelo Branco e diz estar encantado com o local. “Estou aqui há um ano e, depois que comecei a fazer o curso, melhorei meu conhecimento em diversos aspectos. Tenho gostado bastante, é um colégio ótimo e super organizado".  

Ex-estudante do Manoel Novaes, Meg de Sousa Azevêdo fez bacharelado em Música e agora, com a licenciatura, retornou à unidade para atuar como estagiária. A cantora, instrumentista e professora relembra bons momentos no colégio. “Fui aluna da primeira turma do curso em Instrumento Musical de Violão. Aprendi piano, flauta transversal, trombone de vara, harmonia, improvisação e composição, além de ter feito várias oficinas. Sou a primeira mulher trans ex-aluna do colégio e volto neste primeiro semestre para cumprir um estágio, o que me deixa feliz”.

A professora de violão, Emília Sousa, que trabalha no espaço há 15 anos, descreve a importância do Colégio Estadual Manoel Novaes para a cidade. “O espaço promove uma educação de qualidade para todos que buscam o ensino público. Além disso, é uma importante ferramenta para o desenvolvimento social dos estudantes e das comunidades que convivem com o ensino musical. Em uma cidade que respira e transpira arte, possuir cursos nesta área aprimora a capacitação de  profissionais empreendedores atentos às demandas sociais, artísticas e culturais da cidade”.

 

 

 

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