Colégio mobiliza comunidade de Praia do Forte em Feira de Ciências

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Fotos: divulgação
Os estudantes do Colégio Estadual Alaor Coutinho, localizado em Praia do Forte, no município de Mata de São João (56 km de Salvador), participaram, nesta sexta-feira (16), da 16ª edição da Feira de Ciências. Com temas ligados a diversas áreas do conhecimento, a atividade envolveu 1.200 alunos, que apresentaram 80 projetos de iniciação científica, vinculados ao projeto Ciência na Escola, da Secretaria da Educação do Estado. 
 
Durante todo o dia, a escola abriu as portas, mobilizou a comunidade do entorno e contou com a participação especial da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), por meio do Observatório Antares, para que os estudantes pudessem conhecer as tecnologias de pesquisas no campo das Ciências Astronômicas, da Física Solar e do Sensoriamento Remoto.
 
Fernanda Karine Oliveira, 17, 3º ano do Ensino Médio, faz parte do projeto de Saúde Mental, que trata sobre ansiedade e depressão e falou sobre a importância do tema pesquisado por ela. “Atualmente, existe uma preocupação muito grande com os jovens para evitar a depressão e a ansiedade, que são inimigas do aprendizado, tiram a concentração e atrapalham muito na época de provas. Nosso projeto tem o objetivo de pesquisar formas de tratar essas doenças através da boa alimentação”, destacou.
 
Erick Cerqueira, 17, 3º ano, escolheu um projeto voltado para tecnologias de inovação, criando um sistema de irrigação inteligente. “Visando a economia de água e energia elétrica, nosso projeto criou um sistema em que uma placa de computador faz uma leitura de tempo em tempo, avaliado a umidade da terra. Se estiver seca, desarma um relê (dispositivo eletrônico) e ativa a irrigação. Quando está molhada o suficiente, o relê arma de novo e desliga a irrigação. Se torna mais eficiente que um timer. Ou seja, mesmo molhada, o sistema será ativado por ser algo programado”, pontuou.
 
Para a gestora escolar, Maria do Socorro Aquino, os projetos são essenciais para promover o protagonismo estudantil. “Deixamos eles à vontade para escolher qual projeto querem pesquisar. Com esta liberdade, os alunos podem identificar temas que mais se adequam ao seu cotidiano.Independentemente da profissão que pretendem seguir no futuro, eles percebem que podem ser cientistas e pesquisadores, tendo acesso a diversos conhecimentos que vão fortalecer o aprendizado”.

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