A comunidade estudantil do Colégio Polivalente de Itanhém realizou no último dia 23/09, a 3ª Feira de Ciências e Mostra Cultural. Intitulada “Ciência e tecnologia a serviços do homem”. A atividade contou com palestras, apresentações teatrais e demonstrações de experiências desenvolvidas durante o ano por estudantes e professores de diferentes disciplinas em sala de aula.

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O objetivo da feira é estimular os estudantes a valorizar o conhecimento científico e tecnológico interdisciplinar, despertando o interesse pela pesquisa, o senso crítico e também integrar a comunidade. Em estandes, os estudantes da disciplina biologia mostraram como é feita a análise do DNA, utilizando materiais alternativos como massinha de modelar e gel de cabelo. Outros indicaram quais são os piores e melhores alimentos do mundo, a exemplo do leite materno, do ovo e o azeite de oliva, entre os melhores, e o açúcar refinado, embutidos e refrigerantes entre os piores, explicando as propriedades de cada um. Também mostraram os tipos de vitaminas e sais minerais necessários para o organismo a partir da exposição de frutas e verduras e do uso da tabela periódica de química.

Experimentos - Lucas Silva, 15, aluno do 1º ano do ensino médio regular estava ansioso para apresentar seu trabalho. “Meu projeto de som gera energia elétrica, com a batida da música que faz girar uma bobina de gerador que, carregada, transmite energia, abastecendo o próprio aparelho. Estou muito feliz com essa experiência que está me estimulando a fazer outras coisas. O mais legal é ter a oportunidade de mostrar o meu projeto para a comunidade no evento”, comemora.

Integração - Fernando Afonso dos Santos, diretor do colégio, disse que a atividade contou com estudantes de Itanhém e dos distritos de Batinga, Santa Rita, Ibirajá, Salomão, Vila Rezende, Vila são José e Curvelo da Conceição. São mais de 900 estudantes do 1º ao 3º ano médio regular, do curso Técnico em Informática e do Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (EMITec).

Para o diretor, o evento está consolidado, atraindo escolas privadas, municipais e a comunidade. Mas, o maior beneficiado, segundo ele, é o estudante. “Para o estudante, o estudo com experimento é mais fácil para a assimilação do conteúdo. Eles aprendem se divertindo. A feira e a mostra refletem para a comunidade, ações pedagógicas de uma escola pública com ensino de qualidade”.