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Unidades de ensino da rede estadual estão realizando momentos de acolhimento e formação sobre protocolos de biossegurança para a segunda fase do Ano Letivo 2020/2021 de forma híbrida. No povoado de Barra de Tarrachil, em Chorrochó, o Colégio Estadual Maria de Lourdes Lima Pereira, realizou uma programação diferenciada, com momentos de escuta e recepção  aos estudantes e professores para o início das atividades semipresenciais. Na oportunidade, a comunidade escolar conheceu as adequações da estrutura física para o cumprimento dos protocolos sanitários e participou de oficinas e palestras com profissionais de Saúde do município.
 
De acordo com o diretor da unidade, Jackson Pereira, no Colégio, além de instalar pias, colocar dispenser de álcool em gel, aferir temperatura e aplicar o distanciamento nas cadeiras, o acolhimento emocional foi fundamental para o retorno das atividades. “Receber nossa comunidade com informação e carinho foi fundamental para possibilitar um espaço para escuta onde todos possam expressar seus anseios. As iniciativas permitiram conscientizar e tranquilizar os nossos estudantes, as famílias e os profissionais, bem como organizar um planejamento de retorno semipresencial com mais segurança e sensível às especificidades e necessidades de cada aluno e servidor”.
 
A unidade de ensino oferta o Ensino Médio Regular e possui 268 estudantes matriculados. Para Ágata Valeska, 17 anos, aluna do 3°ano do Ensino Médio, a saudade do contato com os professores e colegas era grande e o retorno à sala de aula eleva a esperança para o fim da pandemia. “Não via a hora de voltar. Estávamos tendo aulas on-line, mas nada se compara com o presencial. Tivemos uma semana de acolhimento com os pais, depois com os alunos, em horários variados, e mantendo o distanciamento. Tivemos também a presença de enfermeira, médico, psicóloga e fisioterapeuta, que falaram sobre saúde mental, prevenção e estratégias para amenizar os impactos da pandemia. Foi uma semana bem produtiva, com um retorno positivo”.

O professor de História, Manoel Messias, relatou que vendo as ações da unidade escolar de adequação aos protocolos sanitários ficou mais tranquilo. “Com as aulas semipresenciais, existe uma sensação de contato mais franco entre os estudantes e o professor, com um melhor desenvolvimento pedagógico. A emoção de rever os estudantes é fantástica, gera um ânimo diferente, mesmo com o medo da pandemia. Agora é reforçar os cuidados sanitários e conscientizar constantemente sobre a necessidade de manter o distanciamento físico, o uso de máscaras e a higienização das mãos e do ambiente”.