A comunidade escolar do Colégio Estadual Ypiranga, que funciona no Solar do Sodré, localizado no bairro 2 de Julho, no Centro de Salvador, está em clima de festa. A unidade fundada em 1992 está completando 25 anos de serviços educacionais prestados em Salvador. A programação do aniversário, nesta segunda-feira (10), contou com uma gincana, dramatização dos estudantes sobre a história do colégio e uma apresentação musical do Quinteto de Monitores dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba).

 

O prédio, onde o colégio está instalado, datado do século XVII, serviu de morada para o poeta Castro Alves, no qual passou os seus últimos anos de vida. O espaço histórico, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1938, passou a integrar a rede estadual de ensino, a partir de 1992. Atualmente, a escola funciona em tempo integral ofertando desde o 6° ano do Ensino Fundamental ao 3° ano do Ensino Médio.

 

Segundo a diretora Rosa do Amparo Matos, a unidade de ensino é muito importante para a comunidade. “A escola possui uma tradição cultural muito forte e está localizada numa área rodeada de espaços culturais como museus e teatros, que servem como fonte de conhecimento para os nossos estudantes em aulas de campo”, destaca a educadora.

 

>> Clique aqui e veja todas as fotos

 

Letícia Cristina Silva, 16, do 2º ano, considera que a escola é a sua segunda casa. “Estudo nesta escola desde o ano passado e fui muito bem recebida pela comunidade escolar. Gosto muito do ensino, os professores são dedicados e nos estimulam com atividades dinâmicas”, conta a estudante, que participou da gincana e interpretou um trecho do poema “O Navio Negreiro”, de Castro Alves.

 

Para a professora de Inglês, Márcia Brito, a data é mais que especial. “Estou comemorando 25 anos de ensino no colégio, pois comecei a dar aulas desde a inauguração como escola da rede estadual. Aqui funciona como uma família e é o lugar onde sinto satisfação plena com a minha realização profissional”, revela a educadora.

 

Quem também tem um sentimento de pertencimento pela escola é o ex-estudante Bruno Oliveira, 19, que, atualmente, trabalha como auxiliar administrativo na secretaria do colégio. “É uma satisfação muito grande fazer parte desses 25 anos, pois aprendi muito e, hoje, me vejo em cada um dos estudantes da escola”, diz emocionado.