Educadores participam do seminário de lançamento do 5º Congresso Baiano de Educação Inclusiva em Lauro de Freitas

Com o objetivo de debater a importância da Educação Inclusiva na escola e promover o 5º Congresso Baiano de Educação Inclusiva (CBEI), que acontece de 8 a 10 de novembro, na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), educadores da Educação Básica e Superior participaram do seminário de lançamento do evento, nesta terça-feira (3), na Unime, em Lauro de Freitas. Realizado pela Secretaria da Educação do Estado, com o tema “Desafios atuais na Educação Especial”, especialistas discutiram diversos temas que englobam a garantia da educação de pessoas com deficiência.
 
Fotos: Suâmi Dias Ascom/Educação
“Esse é um momento para divulgar o 5º CBEI, mas também é uma oportunidade que a Secretaria tem de discutir com a comunidade e os professores a questão da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, servindo até como uma formação continuada apesar do curto tempo. Mas esta formação facilita e desperta no professor qual o papel dele para garantir, na sala de aula, a educação de pessoas com algum tipo de deficiência”, explicou José Antônio Souza, da comissão organizadora do CBEI e representante da Secretaria da Educação do Estado.
 
Entre as participantes estavam a professora Jaciete Barbosa, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), que falou sobre os problemas originados pelo preconceito. “Em muitos momentos percebemos que os professores alegam não serem preparados para atuar com estudantes com deficiência, então temos que buscar as causas na nossa formação, que deveria nos preparar para lidar com as diferenças. E tudo isso acaba originando um debate entre preconceito versus Educação Inclusiva, onde devemos trabalhar com a valorização da experiência e da reflexão", ressaltou.
 
Também presente, Mariene Maciel, presidente da Associação de Familiares e Amigos da Gente Autista (AFAGA), destacou a importância da participação da família. “Tenho um filho autista e sempre fui atuante em relação a seu direito de frequentar a escola e aprender. A história mostra que a presença da família neste contexto é fundamental. Pode-se perceber que em qualquer escola que existe um conselho forte de pais, as notas são melhores, o ambiente é mais saudável, e isso não é diferente em locais que oferecem essa assistência a alunos com deficiência”, relatou.  

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