A comunidade escolar do Colégio Estadual Carlos Marighella, localizado no bairro do Stiep, em Salvador, inicia hoje (29/10) mais uma etapa que fortalece a democratização da gestão na unidade. Tomou posse os candidatos eleitos para integrar o novo Colegiado Escolar, formado por representantes dos segmentos de estudantes, professores, funcionários e familiares. A ação faz parte do programa do Governo da Bahia, Educar para Transformar – Um Pacto pela Educação que, entre suas metas, visa ao fortalecimento da Educação Básica na Rede Estadual.

 

Pedro de Almeida, aluno do 1º ano do Ensino Médio, foi eleito representante dos estudantes no turno matutino, ele declara que já começou a fiscalizar o que está sendo investido na escola. “É importante os alunos participarem do colegiado para poder acompanhar mais de perto a gestão da unidade, principalmente em relação ao método pedagógico e a estrutura da escola. Já estou acompanhando no Portal da Educação, o sistema Transparência na Escola, que indica os recursos recebidos pela escola e analisar junto aos colegas se tudo está sendo devidamente realizado”,

 

Também eleito, o estudante do 1º ano do turno vespertino, Lucas Sales, destaca como pretende mobilizar os colegas. “Como representante do alunado, vou tentar motivar os meus colegas a participarem de forma mais intensa das decisões. Não adianta apenas os eleitos darem suas opiniões, nós precisamos que os estudantes deem sua contribuição apontando suas necessidades. Estou preparado para conversar e dialogar com todos eles”, enfatiza.

 

A diretora Aldair Dantas ressalta como espera que o Colegiado Escolar contribua na gestão do colégio. “Para termos um processo democrático, é necessário essa representatividade de todos os envolvidos no cotidiano da escola. Percebo que os alunos que participaram da eleição e os que foram eleitos entendem muito mais a sua responsabilidade, percebendo que não é apenas um nome em um pedaço de papel e, sim, um indivíduo atuante do processo”.

 

O professor de Biologia, Vitor Portugal, representante dos professores, conta que “o grande diferencial de todo o processo é proporcionar o controle social dos próprios integrantes da escola. E essa parceria, entre os vários segmentos, pode trazer para o nosso espaço um novo olhar de como esperamos o ambiente escolar”.