Encontro virtual debate sobre os Clubes de Ciências nas unidades escolares da Bahia

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A Secretaria da Educação do Estado, através do Programa Ciência na Escola, realizou, nesta terça-feira (5), uma live sobre os Clubes de Ciências das escolas estaduais da Bahia. Organizada pela Coordenação Executiva de Programas e Projetos Estratégicos da Educação, a atividade teve como objetivo dar embasamentos e suporte às escolas que demonstraram interesse em reativar ou inaugurar um Clube de Ciências em suas unidades. Os professores convidados Carlos Wagner, Adaltro Silva e Fernanda Brito falaram de suas experiências com os clubes.
 
A coordenadora do Programa de Ciências nas Escolas, Patrícia Oliveira, destacou a importância da multiplicação dos Clubes de Ciências, cuja característica é revelar habilidades para que os estudantes sejam protagonistas do seu aprendizado. “Os clubes têm suas potencialidades e seus desafios. Os professores participantes trouxeram suas experiências, assim como compartilhamos com as escolas os documentos norteadores para a abertura de clubes. A nossa proposta é que esses espaços de investigações científicas oportunizem pedagógica e cientificamente todos os estudantes e, assim, ampliem seu repertório didático”.
 
Palestrante convidado, o professor Carlos Wagner Araújo, do Museu de Ciência Ricardo Ferreira de Pernambuco (MCRF/PE), afirmou que os Clubes de Ciências são lugares de diálogos, onde se faz intercâmbio de ideias. “Os clubes podem acontecer dentro do PPP (Projeto Político Pedagógico), mas também devem se dar fora da escola, com uma relação estreita com a comunidade e as famílias. E as escolas de tempo integral são um dos desafios. Nesta perspectiva, a Bahia tem se destacado, sendo que o Estado já vem da experiência de fazer uma educação diferente com Anísio Teixeira, por meio da Escola Parque, que já foi visitada por gente do mundo inteiro”.
 
O professor de Química do Colégio Estadual Wilson Lins, no município de Valente, Adaltro Araújo, contou sua experiência com o Clube de Ciências Equilíbrio, implantado na unidade escolar em 2011. “É uma pauta que muito me interessa pela troca de aprendizados. Fui instigado por quatro estudantes para montar o clube na escola, com o intuito de dinamizar as aulas dos professores, a partir do incentivo à pesquisa, envolvendo projetos interdisciplinares. Em 12 anos de clube, já participamos de feiras por todo o país e já ganhamos muitos prêmios, como o da FEBRACE”.
 
Participaram, ainda, a professora Fernanda Brito, que coordena o Clube de Ciência do Colégio Central, em Salvador; Vanessa Chaves (CODEFAS) e Abílio Peixoto (SEC), entre outros.

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