Escola Cultural de Itabuna abre as portas para a comunidade durante Feira de Ciências

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Uma semana após ser oficializada como a primeira Escola Cultural da rede estadual, o Colégio Modelo de Itabuna (a 426Km de Salvador), no Sul do Estado, já mobilizou os estudantes, professores e a comunidade do entorno durante a Feira de Ciências 2017. Potencializando a proposta da Escola Cultural, que é promover o protagonismo estudantil e a valorização da cultura territorial, a atividade reuniu experimentos científicos e, também, apresentações de arte e cultura, brincadeiras e mostra de audiovisuais.
 
“Esta é uma feira que evolve atividades interdisciplinares e busca descobrir o talento dos nossos estudantes. Toda a segunda unidade foi trabalhada no desenvolvimento dos experimentos dos estudantes e a feira é a culminância desse trabalho. Alguns projetos, inclusive, serão escritos na Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (FECIBA)”, relata a diretora da unidade, Ednailza Carvalho.
 
A equipe da estudante Bruna Giovanella Lacerda, 15 anos, 1º ano, apresentou um projeto “Plástico biodegradável”. Bruna explica que o experimento é derivado da banana verde e demora menos tempo para se degradar, interferindo bem menos no meio ambiente. “A massa da banana verde é bastante utilizada para saúde e para a pele. Então, em uma aula de Biologia, experimentamos passá-la em uma superfície plana, depois secá-la no sol, no forno e com um secador, até obter o resultado esperado. Resultado: a banana se tornou um plástico. Apresentamos na feira e todos gostaram e aprovaram nossa invenção, agora vamos aprimorá-los”, conta Bruna.
 
 
Já os estudantes do 3º ano criaram o projeto “A Química do Amor” e decoraram todo o colégio com corações e motivos que lembram este sentimento. Com isto, a equipe queria mostrar como o amor faz parte do cotidiano das pessoas de várias maneiras, como conta Marciele Machado, de 18 anos. “Esse projeto foi constituído a partir da leitura de um livro que temos aqui na escola que foi distribuído pela Secretaria da Educação do Estado, chamado Bahia-Brasil: vida, natureza e sociedade. Apresentamos através de debates, fotos, brincadeiras e ações as diversas formas de amor. Eu falei sobre as fases do amor. A primeira fase é a do desejo e da luxúria; a segunda é a do amor romântico e da paixão e a terceira fase é a da construção gradual do vínculo duradouro, que é a fase que dizemos que o amor está completo”, explica.
 
O estudante Lucas Santos, 17 anos, também integrante do projeto “A Química do Amor”, trabalhou o amor na perspectiva da solidariedade e organizou um brechó. “O nosso objetivo com o brechó foi o de, além de atingir o público escolar, conquistar os visitantes que participaram do evento. Arrecadamos roupas, sapatos, acessórios e bijuterias em casa, com a família e com o pessoal da escola. Vendemos tudo a preço mínimo. O brechó foi um sucesso e o nosso projeto deu muito certo”, comemora.

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