Escola Parque realiza seminário sobre a Educação para as relações de gênero e sexualidades

O Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Escola Parque, localizado no bairro da Caixa D´Água, em Salvador, promoveu, nesta terça-feira (21/10), o seminário Gênero, Sexualidades e Escola: possíveis diálogos, que tratou de temas como homofobia, lesbofobia, transfobia e destacou o papel da escola no processo de inclusão e no combate ao preconceito. O encontro contou com a presença da superintendente de Desenvolvimento da Educação Básica da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, Amélia Maraux, além de cerca de 350 pessoas entre gestores, estudantes e professores das escolas que compõem o Centro.

Fotos: Claudionor Jr. Ascom/Educação

A atividade teve início com a apresentação da banda Juventude Parqueana, formada por alunos da Escola Parque, seguida de outras atividades culturais. Na sequência, teve início o debate, com a conselheira Alda Pepe, do Conselho Estadual de Educação, da professora Marilu Dantas, docente da unidade escolar, e de Kelly Costa, diretora de Educação e Suas Modalidades, da Secretaria da Educação.
 
“Esse encontro reflete o momento atual vivenciado pela rede pública estadual, no qual discutimos questões ligadas a gênero e sexualidades. Temos a certeza da importância de uma escola laica, sendo esta característica uma premissa fundamental para que reproduzamos uma educação cidadã, com a participação de todos neste processo, sem discriminações”, disse Amélia Maraux, na abertura do evento.
 
O diretor da Escola Parque, Gedean Ribeiro, ressaltou a importância de sempre ressignificar conteúdos da prática pedagógica, “com o intuito de que o estudante seja visto como um ser plural, que tem o direito de socializar os seus desejos e saberes”. Ele destacou, ainda, que “a escola tem um papel importante nesse processo, atuando sem preconceitos”.
 
Atento às discussões, o estudante da rede estadual Lucas Rocha, 16 anos, 2º ano, participante das oficinas de música da Escola Parque, considera fundamental a conscientização da comunidade escolar. “Estou adorando porque atividades como essa contribuem para alertar as pessoas sobre a necessidade de respeitarmos as diferenças. A escola tem um papel importante”.

 

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