Escolas culturais promovem arte e cidadania em Salvador, Alagoinhas, Paramirim e Vitória da Conquista

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Fotos: divulgação
As escolas da rede estadual de ensino, que abrigam o projeto Escolas Culturais, estão desenvolvendo várias atividades artísticas e voltadas para a cidadania. Nesta quarta-feira (13), a inciativa fomentou debates e apresentações artísticas em unidades escolares de Alagoinhas e Paramirim. Já para esta quinta-feira (14), está programada uma mostra de música alternativa, no Colégio Estadual Luís Viana, localizado no bairro de Brotas, em Salvador.
 
No Colégio Estadual de Paramirim, no município de Paramirim, a comunidade escolar participou, nesta quarta, do I Seminário da Rede de Proteção Social, que teve como tema “O eixo da promoção dos direitos – uma atuação da rede”. A iniciativa contou com a participação de representantes das Secretarias Municipais de Educação e de Cultura, do Conselho Tutelar, da Polícia Militar – Pacto pela Vida, do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
 
A estudante Jéssica Rodrigues, 16, 3º ano, falou do seu interesse pela atividade realizada na sua escola. “O seminário abordou temáticas atuais e importantes para combatermos males sociais, como a violência doméstica. Sabemos que existe a rede de proteção do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e do CRAM (Centro de Referência de Atendimento à Mulher) e este diálogo é fundamental no ambiente escolar para buscarmos uma sociedade melhor”.
 
O coordenador do Escola Cultural de Paramirim, Nardaniel Fernandes, destacou que o seminário contemplou a proposta do projeto de promover o diálogo entre a escola e a comunidade externa. “A atividade possibilitou a multiplicação de conhecimentos, beneficiando os nossos jovens, que foram apresentados às instituições participantes e seus projetos de cunho social voltados à população. O propósito do diálogo foi justamente promover o pertencimento da comunidade escolar nas ações realizadas por esses órgãos em prol da população”.
 
Alagoinhas
Os estudantes do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, no município de Alagoinhas, também participaram, nesta quarta, do seminário Proteção e Cidadania, sob o tema “Quais suas redes de proteção” e intervenções musicais. Realizado pela unidade escolar em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social de Alagoinhas, Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (HEMOBA) e Transaúde Clínica Médica Especializada, o evento teve, também, a presença de alunos de outras escolas da cidade.
 
 
Atenta às palestras, a estudante Sara Lima, 16, 1º ano, deu a sua opinião sobre o evento. “É essencial um seminário como este, que reúne jovens para discutirmos questões como feminicídio e suicídio, que são problemas sociais atuais e que precisamos combater. Estamos com altos índices de violência contra a mulher e acho que para romper com esta situação é a partir da conscientização, do diálogo”.
 
O coordenador do Escolas Culturais em Alagoinhas, Luiz Fernando Barbosa, ressalta a importância das atividades que o projeto realiza ao longo do ano letivo. “Tivemos um auditório lotado de estudantes interessados em conhecer o papel de cada um destes órgãos aqui representados e que apresentaram à comunidade a rede de proteção com relação a direitos humanos, justiça social e assistência social. Com isto, os jovens vão saber como acessá-los a partir de suas necessidades”.
 
Agenda
No sábado (16), é a vez do projeto realizar no Colégio Modelo de Vitória da Conquista o I Encontro de Rede de Proteção do município. Com o tema “Políticas Sociais para a Juventude de Vitória da Conquista”, o evento tem como objetivo promover um debate e uma reflexão em torno de projetos e ações que integram a inclusão social, a saúde e a educação no amparo à juventude. A programação consta de palestras, mesa-redonda, apresentações artísticas e culturais, exposições e oferta de serviços, como o cadastro do ID Jovem e o Bolsa Família.
 
Sobre o projeto - O Escolas Culturais integra o programa Educar para Transformar e tem como objetivo promover o protagonismo estudantil, além de reconhecer e requalificar a escola como um espaço de circulação e produção da diversidade cultural do Território de Identidade onde está inserida. A iniciativa já envolve 85 unidades escolares, em 85 municípios, potencializando os projetos artístico-culturais já existentes e fomentando novas atividades, sendo resultado de parceria entre as secretarias da Educação, de Cultura (Secult), de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) e Casa Civil.

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