Estudantes apresentam tecnologias sociais em mostra da Educação Profissional em São Domingos

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O Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) do Semiárido, localizado na cidade de São Domingo (234 km de Salvador) abriu as portas para a comunidade e agricultores familiares, nestas segunda e terça-feira (1 e 2), durante a IV Mostra de cursos do CEEP. Nestes dois dias, os estudantes apresentaram tecnologias sociais, de baixo custo e com grande alcance social, desenvolvidas em sala de aula. A temática deste ano, ‘Cante lá, que eu canto cá – o Semiárido é o meu lugar', tem o objetivo de promover o pertencimento dos estudantes, fazendo com que os projetos apresentados estejam relacionado com o Território de Identidade onde vivem.
 
Não à toa, a turma da estudante Gabriela de Jesus, 19, que está no 2º semestre do curso de Administração, apresentou um projeto sobre a conjuntura econômica do Semiárido e como a política e a geografia influenciam  no desenvolvimento territorial. “Mostramos técnicas de como empreender, de como abrir um comércio, quais os benefícios de ter o próprio negócio e falamos, também, sobre a renda per capita do nosso município. A mostra é  interessante para todos, pois temos que aprender para apresentar e os visitantes conhecem o trabalho do Centro”, contou.
 
Já a equipe de Geovana Carvalho, 16, 2º ano do curso técnico em Agropecuária, apresentou duas tecnologias sociais, a ‘Fita de pesagem para caprinos e ovinos’ e o ‘Ovoscópio artesanal’, voltados para melhorar a vida do produtor rural da região. “Muita gente visitou os nossos estandes, inclusive, os produtores rurais da região que queriam conhecer novas técnicas de renovar ou melhorar a lida no campo e com a criação. Esta mostra é bem interessante, pois nos ajuda a fixar os assuntos que servirão para a execução na profissão”, avaliou.
 
Para a diretora do CEEP Semiárido, Adriana Araújo, a mostra é um momento para que os estudantes apresentem para a sociedade de São Domingos tudo que estão aprendendo durante os cursos. “Os estudantes abraçaram a mostra. Desde o início, ficam empolgados, desenvolvem projetos, vão à campo, criam experimentos e apresentam os resultados. Ficamos apenas no suporte, mas o protagonismo sempre é todo deles”, destacou. 

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