Estudantes de faculdade em Salvador apoiam o Pacto pela Educação

Foto: Raul Golinelli/GOVBA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Cidadania, educação, solidariedade e oportunidade são quatro palavras que se completam na implantação, pelos alunos do Centro Universitário Estácio da Bahia - Estácio FIB, da rede de computadores do Colégio Estadual 2 de Julho, em Fazenda Grande do Retiro, em Salvador. A parceria para a iniciativa só foi possível por meio do Programa Educar para Transformar – um Pacto pela Educação, que, em um de seus eixos, propõe a aproximação entre a iniciativa privada e a escola pública.

"Vai melhorar a qualidade das aulas, pois os professores poderão utilizar tablets, notebooks e celulares", Florisbela Machado

Com a implantação da rede, os 1.400 estudantes matriculados no ensino médio passarão a ter acesso à internet sem fio em toda a escola e os departamentos do colégio também serão beneficiados. A diretora interina, Florisbela Machado, disse que serão interligados os computadores da direção, da sala de reunião, secretaria, entre outros. “Não tínhamos nossos computadores em rede. Então, para a parte administrativa vai facilitar tudo. Vai melhorar a qualidade das aulas, pois os professores poderão utilizar tablets, notebooks e até os próprios celulares”.

 

De professor para professor
A ideia nasceu de uma conversa entre os professores da Estácio – FIB, Bruno Viana, e do Colégio 2 de Julho, David Santiago, que trabalham juntos em uma terceira empresa. “Por meio do Bruno, eu soube dessa necessidade da faculdade e disse que haveria a disponibilidade da escola, que estava aberta para a parceria. É uma área importante para nós, porque o aluno entende e usa tecnologia no dia a dia. Quando ele vê isso em sala de aula, há uma motivação maior para aprender”.

Bruno, por sua vez, explica que havia a necessidade da faculdade proporcionar a aula prática aos alunos. “Como as empresas privadas colocam dificuldade para fazer esta parceria, tivemos a ideia de buscar as escolas públicas, que precisam da implantação real deste tipo de projeto. Com isso, a gente faz um trabalho social, proporcionando cidadania nestas escolas e comunidades”.

Estudantes do Colégio Estadual 2 de Julho. Foto: Foto: Raul Golinelli/GOVBA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Prática para os universitários
Hare Moreno, 37 anos, do quarto semestre de rede de computadores na Estácio Fib, é um dos que está colocando a mão na massa e trabalhando duro para a implantação do projeto. “A faculdade cria assim uma oportunidade para que os alunos coloquem em prática o que estão aprendendo durante o curso. E tem este lado social, nós temos o intuito de pegar alunos que têm interesse, gostam de informática, e dar um empurrão inicial, para que possam colaborar também no próprio colégio, aumentando o seu interesse”.

Outro aluno, Jorge Luís da Conceição, também está se dedicando à instalação da rede, que requer inclusive intervenções de infraestrutura. “Isso está sendo um aprendizado para nós e para os alunos da escola. A ideia é que eles se formem e possam também fazer este mesmo processo de compartilhamento do conhecimento, tornem-se multiplicadores”.

"Este projeto é uma demonstração de cidadania, de que nós podemos fazer algo mais pela escola pública no Brasil", Antônio COrdeiro

Expansão da parceria
Segundo o coordenador do curso, Antônio Cordeiro, o objetivo é expandir a iniciativa. “Estamos planejando, para o próximo semestre, envolver um número maior de alunos, mais disciplinas, mais cursos. Este projeto é uma demonstração de cidadania, de que nós podemos fazer algo mais pela escola pública no Brasil. Colaborando com o Programa Educar para Transformar, a gente contribui com educação e cidadania, levando tecnologia para essas pessoas e comunidades que carecem tanto dessa ferramenta que abre portas para o mundo.

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Fonte: Secom

 

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