Estudantes de Portão implantam horta comunitária para beneficiar moradores locais

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Um grupo de estudantes do Colégio Estadual Kleber Pacheco de Oliveira, localizado no bairro de Portão, em Lauro de Freitas (28,7 km de Salvador), estão implantando uma horta comunitária em uma área localizada no Terminal Turístico Mãe Mirinha de Portão, às margens do Rio Joanes. A iniciativa, que beneficiará famílias carentes da região, é uma ação social da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (COM-VIDA) da unidade escolar, através do projeto estruturante Juventude em Ação da Secretaria da Educação do Estado.

Nesta quinta-feira (26), os estudantes envolvidos na atividade prepararam a área de aproximadamente 60 m². Eles realizaram limpeza, abriram valas e instalaram estacas e telas. Além disso, plantaram mudas de plantas e árvores frutíferas como jambo branco, hortelã, morango, erva cidreira, amora, ingá e outras que foram doadas pela empresa Bahia Transferência e Tratamento de Resíduos (BATTRE), responsável pelo aterro sanitário nos municípios de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho.

Segundo a professora de Biologia e mestre em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental, Ana Cláudia Magalhães, além do aprendizado, a ação de Educação Ambiental visa o protagonismo estudantil, por meio do exercício da cidadania e da preocupação com o outro. Além de Biologia, o projeto interdisciplinar também agrega as disciplinas de Física, Geografia e História, que são ministradas pelos professores Félix Nobre, Gleudes Moura e Tassio Revelat, respectivamente.“A área está servindo para os estudantes contextualizarem o que aprenderam em sala de aula sobre o ‘Reino Plantae’ e, também, para perceberem a importância de uma área verde no espaço urbano, que vai contribuir para a qualidade da umidade do ar e ajudar na formação de chuva”, destaca a educadora.

A estudante Ionara Novais, 15, conta que está gostando muito de contribuir para a implantação da horta. “É muito bom fazer parte dessa iniciativa que vai beneficiar não só os estudantes, como também, a comunidade”, diz, entusiasmada. Já sua colega Cassiane Araújo, 15, acrescenta que “a sociedade precisa acordar e fazer a sua parte para a preservação do meio ambiente”.

A ideia é que os próprios moradores locais se envolvam no processo e participem da manutenção da área. Este é o caso do pescador Sandro Góes, que reside próximo ao local da horta. “Eu nasci e cresci aqui nesta região e acho muito importante que os estudantes se preocupem com o meio ambiente e faça algo para ajudar. Gostei muito da atitude da escola e também vou contribuir no que eu puder para o projeto crescer aqui na comunidade”, afirma.
 

 

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