Estudantes do Topa relatam experiências emocionantes durante o 3º Encontro Estudantil

Os relatos emocionados dos estudantes do Programa Todos pela Alfabetização (Topa) marcam a exposição “Quando todo mundo topa, a mudança começa a acontecer”, aberta nesta terça-feira (28/10), na Itaipava Arena Fonte Nova, onde acontece, até quinta, o 3º Encontro Estudantil Todos pela Escola – Ciência, Arte, Esporte e Cultura. A mostra, que reúne, ainda, fotos e vídeos dos participantes do Topa traz ao público as transformações na vida dos estudantes, ocorridas a partir da aprendizagem da leitura e da escrita. O programa, desenvolvido pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia desde 2007, já alfabetizou 1,3 milhão de pessoas em todo o Estado. Visite o site do 3º Encontro Estudantil Todos pela Escola
 
Exposição do Topa - Geraldo Carvalho Ascom - Eduação
“O Topa fez isso por mim: me ensinou a ler e escrever. A minha felicidade é muito grande. Antes eu não sabia pegar um ônibus, não conseguia emprego porque não era alfabetizada. Hoje já botei o meu próprio negócio. É uma vitória muito grande”, declarou, emocionada, Maria Suely da Conceição, 48 anos, moradora do bairro de Calabetão, em Salvador.
 
Aos 81 anos, dona Evany Gonçalves, moradora do bairro de Cosme de Farias, em Salvador, é um exemplo de que nunca é tarde para adquirir conhecimentos. “Eu sabia ler um pouco, mas não conseguia interpretar o que estava lendo. Depois que me tornei aluna do Topa, já leio com entendimento. Não quero parar nunca de estudar”, declarou.  A aposentada Maria da Conceição Santos, 71 anos, do Largo do Tanque, bairro da capital baiana, também não esconde a alegria em poder ler. “Eu sou muito feliz, hoje, e agradeço ao Topa. Ler é como provar um doce1”, disse entre lágrimas e risos.
 
A experiência do vigilante Genivaldo Araújo, 40 anos, ex-aluno do Topa, não é menos emocionante. Ele conta que, empolgado em dar continuidade aos estudos, se submeteu a um concurso com um intuito de garantir um emprego na sua área. “Na prova, tinha uma questão que era para escrever um texto sobre a profissão de vigilante e, graças ao Topa, eu tive muito orgulho de poder escrever”, disse.

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