Estudantes e comunidade mostram habilidades artísticas no Dançarte

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Foto: Emerson Santos - Ascom/Educação
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma mistura de diferentes ritmos e expressões artísticas marcou a segunda edição do Dançarte, evento que reúne, em um só palco, dança, música e teatro. Promovido pelo Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Escola Parque, localizado no bairro da Caixa D’Água, em Salvador, a culminância de apresentações de estudantes de cursos como balé, dança de salão, dança afro e outros, que fazem parte do Núcleo de Pluralidade Artística, aconteceu na tarde desta quarta-feira (28), no teatro da unidade escolar. O Núcleo conta com a participação dos estudantes, da família dos alunos e da comunidade em geral.
 
O casal Florisvaldo Oliveira, 51 anos, e Roselvira Souza de Oliveira, 48 anos, já praticam dança de salão, há três anos, na Escola Parque. Esta apresentação tem um significado mais que especial para eles. “A dança de salão transformou a minha vida porque já tive síndrome do pânico e, hoje, me sinto bem melhor. Não pretendo sair tão cedo, pois, está me ajudando a superar isso”, destacou Roselvira de Oliveira. Seu esposo contou que até a relação conjugal melhorou depois que os dois passaram a se integrar na dança. “Quando estou dançando com ela me sinto em paz e o estresse da correria do dia a dia acaba, por isso, recomendo a jovens e adultos, principalmente”, disse Florisvaldo Oliveira.
 
Quem também se apresentou no Dançarte foi Jeane Souza, 38 anos, e sua filha, Giovana Fiuza, seis anos. “Matriculei a minha filha nas aulas de balé e gostei tanto do ambiente que resolvi fazer parte das aulas de dança afro. Estou emocionada porque estou vivendo este momento único com ela, de mostrar as habilidades da dança”.
 
Segundo a coordenadora do Núcleo de Pluralidade Artística, Silvana Carvalho Pereira, o espetáculo Dançarte é um momento livre, porque traz um recorte do que o professor desenvolve em sala de aula com os alunos. “Com esse evento, podemos trabalhar não só a autoestima do estudante, como também a do professor”, destacou a gestora.
 
Foto: Emerson Santos - Ascom/Educação
De acordo com a professora de Balé, Maísla Freitas, o que mais a surpreende é quando vê no rosto de suas alunas, de seis a 16 anos de idade, a satisfação em mostrar o melhor de si para os familiares e amigos. “O amor que elas têm pela dança é muito bonito porque elas valorizam esse espaço e desde pequenas aprendem a ter disciplina e motivação”.
 
Para Marcos Pires, responsável pelas aulas de dança de salão, o diferencial de suas aulas é que são utilizadas músicas ao vivo. “Isso traz um benefício muito grande porque faz com que os alunos se aproximem mais da música e da dança, além de promover a interação entre jovens e pessoa da terceira idade, que é o público que tem mais procura pelas aulas”, ressaltou o educador.

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