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Estudantes e familiares participam de atividades sobre o autismo no Centro Pestalozzi
Publicado em ter, 04/04/2017 - 16:44 por Ascom/SEC
Palavras-chave:
Fotos: Claudionor Jr. - Ascom/Educação
Para os 225 estudantes do Centro de Atendimento Educacional Especializado Pestalozzi da Bahia, a semana tem sido intensa e emocionante. É que a unidade especializada no atendimento a crianças e jovens com Transtorno do Espectro Autista (TEA), localizada no bairro de Ondina, em Salvador, está realizando uma série de ações alusivas ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, comemorado no último dia 2. Nesta terça-feira (04), os estudantes autistas e familiares participaram de uma sessão de cinoterapia, terapia com o auxílio de cães adestrados por policiais militares.
O estudante Mateus Fonseca, 17 anos, gostou de participar da cinoterapia. “Não tenho medo. Estou feliz”, comenta. A professora Maria Telma Pinho, idealizadora do projeto da terapia com animal, conta que o trabalho vem sendo feito com a colaboração da Polícia Militar, com o objetivo de proporcionar às crianças o convívio com os cães, o que traz para elas mais calma e sentimento de felicidade. “São cachorros dóceis com quem os alunos criam um vínculo afetivo que proporciona a elas bem-estar”, explica.
As famílias também estão envolvidas com as atividades, que contemplam palestra sobre Inteligência Emocional, sessão de cinema e momentos recreativos, com muitas brincadeiras. "O objetivo é mostrar para a sociedade a importância do combate ao preconceito ao autista para a inclusão social desse público", destaca o diretor Ricardo Baqueiro.
Tatiana Gonçalves tem um filho atendido pelo Pestalozzi e fala sobre a importância desta semana comemorativa. “Meu filho chegou aqui com três anos. Hoje ele tem cinco anos. Nesse tempo que está frequentando o centro, ele se desenvolveu muito e eu me sinto muito acolhida. Ele aprendeu a falar, já reconhece as cores e perdeu o medo da chuva, de sombra e do espelho. E está mais calmo e adora as aulas do Atendimento Educacional Especializado (AEE), com a professora Zezé. Ele acha muito mágico estar aqui”, relata.
A iniciativa das atividades que estão sendo realizadas durante esta semana, consideram os pais e mães dos estudantes, é fundamental para alertar a população sobre a necessidade do conhecimento para que não sejam cometidos atos de preconceitos. “Eu sinto o preconceito todos os dias. Como meu filho não tem aparência de retardamento, as pessoas me julgam quando o veem agindo de uma maneira agressiva nos lugares públicos. Ouço sempre: menino mimado, sem educação, não teve limites”, conta.
Sandra Batista também tem uma filha autista e destaca a necessidade deste trabalho de conscientização. “Por isto que é tão importante a realização dessa programação de atividades que, além de trazer benefícios para os nossos filhos, contribuem para combater o preconceito”. Na sessão de cinema, da manhã desta terça-feira, a filha de Sandra assistia ao filme ‘A era do gelo’ com uma atenção que não lhe é peculiar. “As imagens e as expressões faciais dos personagens prendem a atenção e os que se incomodam com o som tapam os ouvidos e continuam vendo as imagens”, conta a professora de AEE, Mônica Barreto.
Com 63 anos de existência, na luta permanente pela inclusão dos direitos das pessoas com necessidades especiais, tendo como público alvo as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Centro de Atendimento Educacional Especializado Pestalozzi da Bahia é uma das unidades da rede estadual que oferece o Atendimento Educacional Especializado (AEE). O Centro também realiza oficinas de arte e de informática, jogos pedagógicos, aulas de Educação Física, música, letramento e horta, sempre estimulando o envolvimento das famílias. “Também no Pestalozzi, fazemos parcerias com faculdades de Psicologia para atendimento às mães”, destaca o diretor Ricardo Baqueiro.
Educação Especial
A rede estadual de ensino trabalha com Educação Especial na perspectiva da educação Inclusiva, com Atendimento Educacional Especializado (AEE). O Atendimento Educacional Especializado (AEE) atende aos estudantes com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e/ou altas habilidades/ superdotação, nas escolas regulares, e, de forma complementar, em 65 Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), em 12 Centros de Atendimento Educacional Especializado e seis instituições conveniadas, atendendo, no total, aproximadamente oito mil estudantes.
A rede estadual de ensino trabalha com Educação Especial na perspectiva da educação Inclusiva, com Atendimento Educacional Especializado (AEE). O Atendimento Educacional Especializado (AEE) atende aos estudantes com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e/ou altas habilidades/ superdotação, nas escolas regulares, e, de forma complementar, em 65 Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), em 12 Centros de Atendimento Educacional Especializado e seis instituições conveniadas, atendendo, no total, aproximadamente oito mil estudantes.
Programação desta quarta-feira (5), no Pestalozzi:
Atividades recreativas como o plantio de uma árvore, às 9h e às 14h.
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