Estudantes e professores comemoram participação no 2º Encontro Estudantil Todos pela Escola

Mais de 20 mil pessoas, entre estudantes, professores, artistas, intelectuais e sociedade em geral, conheceram de perto experiências científicas, artísticas, esportivas e culturais desenvolvidas por alunos da rede estadual da Bahia entre quarta (27/11) e sexta-feira (29/11), na Itaipava Arena Fonte Nova. O 2º Encontro Estudantil Todos pela Escola: ciência, arte, esporte e cultura chega ao fim, na noite desta sexta-feira, com o 6º Festival Anual da Canção Estudantil (Face). Professores e estudantes, especialmente, comemoraram a participação no encontro que mostrou uma proposta inovadora ao reunir projetos estruturantes desenvolvidos pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia nas escolas durante o ano letivo.

“Quando nós reunimos todos estes projetos, podemos ter, ainda mais, a dimensão da importância do trabalho que é desenvolvido. Portanto, foi um acerto muito grande realizar este Encontro na Itaipava Arena Fonte Nova, que nesses três dias, de templo do esporte, foi transformada em templo da educação.  Acredito que se solidifica como uma política pública, um legado para a rede estadual”, avaliou o secretário da Educação do Estado, Osvaldo Barreto, ressaltando a participação de todos na iniciativa. “Foi muito bom perceber a alegria e entusiasmo dos estudantes de várias regiões do Estado e o envolvimento dos professores”.

De acordo com Osvaldo Barreto, a Secretaria vai aprimorar, ainda mais, o Encontro para 2014. “Vamos analisar todo o evento e sempre tentar melhorar, para que ele possa contribuir, cada vez mais, com o processo de aprendizagem dos nossos estudantes, já que os projetos são desenvolvidos nas escolas durante todo o ano letivo”, disse.

Novas experiências - Para os estudantes, o resultado do 2º Encontro Estudantil Todos pela Escola também foi muito positivo. “Essa é a minha primeira vez no Encontro e em Salvador, e está sendo uma experiência inesquecível”, disse o estudante do 2º ano do ensino médio, do Colégio Estadual Professora Maria Olímpia, Luan Santana Lemos, 16 anos. Assim como Luan, que mora no município de Aurelino Leal, no Sul da Bahia, e participou da 8ª Feira Baiana de Matemática, centenas de estudantes, de diversos municípios baianos, vivenciam, pela primeira vez, a oportunidade de apresentar seus projetos e interagir com o público, extrapolando os muros da escola.

Para Maiara Nogueira Silva, 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio, no Centro Educacional Antônio Honorato, município de Casa Nova, o Encontro foi uma oportunidade também para fazer amigos e conhecer a capital do Estado. “É uma experiência que vai ficar para sempre. A cidade é maravilhosa, conheci muita gente nova, fiz amigos, conversei com pessoas diferentes. A gente aprende muito”, afirmou a estudante, que participou da 3ª Feira de Ciências da Bahia.
 

“É muito bom conversar com outras pessoas. A gente aprende a falar em público, a ter postura, tem contato com vários tipos de trabalhos e percebe como as pessoas são criativas na elaboração dos projetos”, contou a estudante do 1º ano do curso técnico em Meio Ambiente, do Centro Territorial de Educação Profissional do Litoral Norte e Agreste Baiano, em Alagoinhas, Jaqueline Silva Acioli da Silva, 15 anos, ressaltando, ainda, o protagonismo e a liberdade que o estudante adquire ao participar desse tipo de evento. A aluna também participou da 3ª Feira de Ciências da Bahia.

Os professores da rede estadual que compareceram ao Encontro ressaltaram a relevância da iniciativa. “A inserção dos projetos na escola e a criação desse espaço para apresentação abrem um leque para os estudantes. É um novo horizonte. A Secretaria da Educação está dando espaço para eles voarem, agora só depende deles”, declarou a professora de química e de ciências do Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, Heloísa Campos Souza. “Além disso, o fato de sair da escola e apresentar o projeto na capital do Estado mexe com a autoestima dos alunos e dos professores”, acrescentou.

De acordo com professores, os estudantes ficam mais motivados quando saem da sala de aula para desenvolver atividades práticas e o reflexo disso é sentido na escola e na formação do aluno como um todo. “Os estudantes chegam ao Encontro, se deparam com experiências diferentes e levam isso para o cotidiano escolar. Esse envolvimento acaba interferindo na fala, na leitura, na escrita, e ainda fomenta a participação de outros estudantes”, avaliou a professora de química do Colégio Estadual Luis Navarro de Brito, Piraí do Norte, Arleide Ribeiro Nascimento.

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