Estudantes e professores se despedem da Campus Party com o gosto pela tecnologia ainda mais apurado

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Fotos: Ascom/Educação
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudantes e professores da rede estadual de ensino se despedem do maior evento de tecnologia do país - o Campus Party Bahia - com o gosto ainda mais apurado pela área. Durante os cinco dias do evento, que encerrou neste domingo (13), na Arena Fonte Nova, em Salvador, eles não só atualizaram conhecimentos e trocaram experiências, como expuseram no estande do Governo do Estado projetos inovadores de iniciação científica desenvolvidos em sala de aula, no âmbito do Programa Ciência na Escola, e da Educação Profissional e Tecnológica. Também apresentaram novas tecnologias como ferramentas para conteúdos educacionais, a exemplo do programa de Ensino Médio por Intermediação Tecnológica (EMITEC), e ganharam três prêmios na etapa baiana da Olímpíada Brasileira de Robótica. Durante o evento, a Secretaria da Educação viabilizou a participação de 3.100 estudantes da Rede Estadual, sendo que 200 ficaram acampados na Arena Fonte Nova, além de 262 professores e colaboradores.   
 
A experiência na Campus Party Bahia, garantem os estudantes e professores da rede, foi “show” e renderá novas ideias. Ou seja, terem tido a oportunidade de trocar experiências com estudantes do país inteiro significou ganhar novos conhecimentos nas áreas de inovação, ciência, cultura, empreendedorismo e universo digital, que serão aplicados na criação de novos projetos. É o que diz Filipe Coelho Barbosa, 17, aluno do 3º ano do Centro Estadual de Educação Profissional em Saúde Adélia Teixeira (CEEP), em Vitória da Conquista. “Cheguei a virar uma noite durante o evento aprendendo programação de arduínos com um especialista. Foi muito incrível. Saio daqui com um vasto conhecimento tecnológico, que levarei para os meus próximos projetos, como um outro robô que pretendo criar, tão sustentável como este que trouxe para concorrer nas Olimpíadas de Robótica, mas com um potencial técnico mais aprimorado”, conta.
 
O estudante Luís Jonas Borges, 17, 3º ano do Colégio Estadual Euclides Dantas, e do CJCC de Vitória da Conquista, também fala sobre a oportunidade “ímpar” de ter mostrado para os visitantes e participantes da feira o projeto “Choice”, o qual divide a autoria com os colegas Filipe Souza, 16, e Thiago Silva, 16. “Além de expor o nosso trabalho, adquirimos muito conhecimento, o que já despertou em mim e neles novas ideias para o próximo projeto, que na verdade deverá ser uma continuidade do Choice, porém ampliado para outras plataformas, como celular e computador”, revela, explicando que o referido projeto é um jogo de cartas digitais interdisciplinar que proporciona uma ação educativa capaz de despertar nos alunos a consciência para o cuidado com a saúde.
 
Bruna Santos, 17, aluna do 3º ano do curso técnico em Manutenção e Informática do Colégio Estadual Newton Sucupira, no bairro de Mussurunga, em Salvador, e do Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC) do Central, também ficou deslumbrada. “Foi uma experiência inédita participar de um evento desse porte. Vivi momentos de muita interatividade e ganho de informações, sem falar nas amizades que conquistei. O conhecimento que adquiri aqui vai servir de subsídio para a minha futura profissão e para a minha vida toda. Despeço do evento super feliz e animada”, diz.
 
Amante de tecnologia, a estudante Beatriz de Oliveira, 17, 3º ano do Colégio Estadual Polivalente de São Gonçalo dos Campos, localizado na Região Metropolitana de Feira de Santana, conta que se encantou especialmente com as apresentações de animes (desenhos animados produzidos no Japão). “Vi muita coisa aqui, na Campus Party, e tudo foi um  motivo de curiosidade e aprendizado, mas os animes me ganharam para sempre. Computei tudo na minha cabeça e no meu celular, e sei que adquiri conhecimentos que levarei para a minha vida toda”.
 
Perspectivas tecnológicas - A professora do CJCC de Vitória da Conquista, Karla Lima, também fala, com entusiasmo, da experiência vivida na feira de tecnologia. “A Campus Party faz a gente pensar em Educação sobre outras perspectivas tecnológicas. O conhecimento que adquirimos aqui nos faz enxergar novas possibilidades. Ter participado do evento foi determinante para eu repensar o meu trabalho em sala de aula, focando cada vez mais o nosso cotidiano escolar e de vida a partir da tecnologia”, pontua.
 
Acompanhando os estudantes do Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP) de Bacia do Rio Grande, no município de Barreiras, Oeste do Estado, a professora Fernanda Paz ressalta que a Campus Party foi um espaço que permitiu um projeto de iniciação científica ligado à área de Saúde chegar ao conhecimento do público, como é o caso do “Biomassa de banana verde como fonte alternativa de alimentação”. “Volto para casa feliz com a confirmação de que o nosso projeto, que aponta as propriedades da banana verde como fonte energética e nutricional valiosa e que muito contribui para gerar emprego e renda para pequenos produtores, foi avaliado positivamente e compartilhado pelos visitantes, que passarão, agora, a ser os nossos divulgadores. Os estudantes, por sua vez, estarão ainda mais convencidos de que eles são os protagonistas no processo de construção do conhecimento”, avalia a educadora.

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