Foto: Claudionor Jr. - Ascom/Educação

A sexta-feira nas escolas estaduais foi de preparativos para o início do ano letivo 2016, na próxima segunda-feira (15). Os dirigentes e funcionários deram os últimos retoques na arrumação para receber os mais de 835 mil estudantes matriculados. No Colégio Estadual Helena Matheus, no bairro de São Cristóvão, em Salvador, um grande mutirão de conservação e limpeza foi promovido pela direção da escola e envolveu pais de alunos, estudantes, professores, gestores e funcionários na organização do ambiente para receber os alunos.

Dentre as contribuições dos pais, estudantes e professores, está a criação do ambiente da leitura no pátio central da unidade escolar. A reforma do espaço contempla estantes que foram grafitadas pelos estudantes. A iniciativa incluiu, também, reparo da parte elétrica, pintura, limpeza do tanque, capinação e dedetização.

A iniciativa vem sendo estimulada pela diretora Liliane Fonseca, na perspectiva de integrar escola-comunidade. “Desde o ano passado venho estimulando a participação de toda a comunidade na preservação e melhoria da nossa escola e, desde então, as famílias passaram a frequentar mais a nossa escola. Um vai falando para o outro e, no final, temos esta corrente positiva. Com os pais dentro do colégio, junto aos seus filhos, cria-se a cultura do pertencimento. A minha expectativa é a de que o ano letivo de 2016 seja ainda mais produtivo e participativo com os nossos 1.450 alunos”, afirma a gestora.

Pais, mães e estudantes
A dona de casa Naciana Pereira, mãe da aluna Beatriz Pereira, disse que faz questão de participar: “Viemos colocar a mão na massa porque acreditamos que o crescimento da escola depende, também, da participação dos pais. Temos que interagir para que os nossos filhos tenham um aproveitamento escolar cada vez melhor”, disse. O pai do estudante Ítalo Rodrigues da Silva, Renivan da Silva, também não mediu esforços para dar a sua contribuição. “A participação de todos ajuda a construir o bem comum. E a escola é um espaço de aprendizagem dos nossos filhos e de todos, por isso temos que colaborar na sua manutenção e conservação”, opinou ele, que atuou como pedreiro, carpinteiro e pintor.

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Os estudantes também estavam participativos. Thais Queiroz, 18 anos, 3º ano, fala da alegria em se integrar. “Acho muito importante estar aqui hoje, ajudando na conservação da escola, porque isto aqui é nosso, é como se fosse a nossa casa, temos que cuidar para nos sentirmos bem nela”. Ariadson Oliveira, 24 anos, estudante do Programa Pró-Jovem do Colégio Estadual Raul Sá, em Mussurunga, também foi participar. “A gente precisa se unir cada vez mais, independente onde a gente estuda ou mora, para termos um mundo melhor e mais consciente. Tenho um primo que estuda aqui e aí quando soube da atividade não contei conversa: vim ajudar”.

A funcionária do colégio, Lindimeire Reis, que é mãe da aluna Ingrid Reis Oliveira, também falou sobre a importância desta ação colaborativa e voluntária. “A escola é da comunidade e precisamos cuidar dela”, comentou.