Gêneros e empoderamento feminino são debatidos em Camaçari

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Foto: acervo pessoal
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Debate, poesia, cordel e teatro marcaram a segunda edição do projeto ‘Roda de Conversa: Empoderamento de Meninas e Diversidade de Gêneros’, envolvendo estudantes, líderes de classe, professores e gestores do Colégio Estadual de Vila de Abrantes, no distrito de Vila de Abrantes, em Camaçari. A ação pedagógica está sendo realizada em diferentes etapas, durante o semestre letivo. A próxima atividade sobre a temática será um encontro formativo, no dia 6 de setembro, com palestra e oficina, no Cine Teatro TAMAR, em Vila de Abrantes, uma ação preparatória para o Seminário Interescolar sobre Identidades e Diversidade, em novembro, com as escolas de Ensino Médio da Orla de Camaçari.
 
O projeto Roda de Conversa – que conta com a participação, também, de representantes da ONG Vida Viva e da comunidade escolar do Colégio Estadual Nadir Copque, em Arembepe, consolida, ainda mais, a discussão sobre as identidades e o empoderamento das meninas, conforme a diretora de Educação Básica da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, Teresa Farias. “O ´Roda de Conversa´ promove as reflexões e inquietações dos estudantes do Ensino Médio, que validaram a possibilidade de poderem falar e serem ouvidos dentro da sua escola sobre um tema tão importante para eles”.
 
A estudante Ana Júlia Souza, 15 anos, 1º ano do Colégio Estadual Vila de Abrantes, revela que a ideia da Roda de Conversa é um momento de troca de informações importante para o empoderamento feminino. “No atual mercado de trabalho, o homem ganha mais do que a mulher por um mesmo serviço, e isto não é justo. Precisamos levar esta discussão para um maior número de pessoas para que a igualdade de gênero seja respeitada pela sociedade”, defende.
 
O colega Franciel dos Santos, 16 anos, 1º ano, também acredita que o ambiente da escola é um ambiente propício para o diálogo sobre temas importantes, como respeito à diversidade e ao já citado empoderamento feminino. “A nossa sociedade, em geral, ainda é preconceituosa em relação às mulheres e à comunidade LGBT. Nós, estudantes, temos que difundir a discussão sobre o respeito às diferenças e questões voltadas à identidade de gêneros, levando conhecimento às pessoas, já que o preconceito é gerado por falta de informação”, analisa.

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