Golpe Militar de 1964 será discutido em videoconferência

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia realiza, nesta quinta-feira (26/09), às 08h30, no Instituto Anísio Teixeira, uma videoconferência sobre a Ditadura Militar no Brasil. O evento está inserido em um conjunto de ações que integram o projeto   Ditadura Militar Direito à Memória – 50 anos do golpe militar de 1964, no intuito de estimular as reflexões e discussões sobre um dos períodos mais duros da história do Brasil, em nome do direito à memória e ao conhecimento histórico.
 

Na programação, estudantes do ensino médio, docentes, gestores escolares e das Diretorias Regionais de Educação (Direc) e sociedade civil poderão conferir a aula pública “O golpe militar de 64”, ministrada pelos professores de história e ex-presos políticos José Carlos Souza e Renato Affonso de Carvalho. A videoconferência será transmitida para as telessalas das Diretorias Regionais em todo o estado e pela internet, através do Portal da Educação.

O evento contará ainda com a participação do chefe de gabinete da Secretaria da Educação, Paulo Pontes, da superintendente de Desenvolvimento da Educação Básica, Amélia Maraux, e da diretora-geral da Fundação Pedro Calmon (Secretaria de Cultura), Fátima Fróes.

Direito à Memória – Lançado no mês de julho, o projeto Ditadura Militar Direito à Memória – 50 anos do golpe militar de 1964 busca fomentar nas unidades escolares a discussão sobre esse período da história do país. Professores e estudantes do ensino médio são convidados a condensar suas reflexões e experiências em material audiovisual, que será exibido em uma mostra de vídeos nos dias 2, 3 e 4 de abril de 2014.

Os vídeos podem ter conteúdo artístico-literário, incluindo peças teatrais, textos, músicas, poesia, pintura, desenho, charges e cordel. A seleção inicial fica sob a responsabilidade da Direc e a avaliação vai observar critérios como a adequação linguística, conteúdo compatível com o tema proposto, correção gramatical, criatividade, estilo, estrutura textual, vocabulário e qualidade literária. Também podem ser feitos registros de visitação em espaços públicos que foram utilizados como centros de prisão e tortura, ou ainda a gravação de depoimentos e entrevistas com ex-presos políticos e familiares.

 

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