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Investimento em rede física prioriza aprendizagem do estudante
Depois de cinco anos funcionando em uma estrutura improvisada, a comunidade do Bairro da Paz, em Salvador, comemora a instalação do novo prédio do Colégio Estadual Mestre Paulo dos Anjos. Com condições adequadas para o desenvolvimento de atividades pedagógicas, a nova sede, inaugurada em 2012, é composta por dois pavimentos, 12 salas de aula, biblioteca, refeitório, laboratório de ciências e de informática, sala do grêmio, de educação física, área administrativa, quadra poliesportiva e três jardins.
O Colégio Mestre Paulo dos Anjos é exemplo da prioridade que o Governo do Estado vem dando à construção de escolas nas comunidades mais carentes e distantes dos centros urbanos. Esta decisão estratégica garantiu acesso prioritário à educação também na zona rural. Do total de 104 unidades escolares, 60% foram construídas na zona rural, chegando a comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos. Para 2013, já estão em execução e em processo de licitação obras de construção de mais 69 escolas.
Além de construções, a Secretaria da Educação do Estado investe na reforma, ampliação, manutenção e recuperação de escolas. Com recurso direto na escola, foram recuperadas 730 escolas da rede estaduais. Outro destaque que está em curso é a cobertura de 315 quadras e também a construção de 51 quadras cobertas nas escolas. É a infraestrutura a serviço do pedagógico, oportunizando o desenvolvimento das potencialidades dos estudantes em cada local do Estado.
O estudante do 2º ano, George Santos Silva, 16 anos, aluno do Colégio Mestre Paulo dos Anjos desde a 5ª série, comenta os novos espaços da escola. “Antes, na hora do intervalo, a gente ia pegar a merenda e voltava para a sala porque não tínhamos espaço para circular. Agora, a gente conta com um pátio com jardim, quadra para jogar futebol e as salas são grandes e bem iluminadas. O prédio está uma beleza, os estudantes estão todos empolgados”, relata George um dos 1.555 alunos matriculados na unidade.
Representante dos pais no Colegiado Escolar do Colégio do Bairro da Paz, em Salvador, José Raimundo de Souza, que tem dois filhos estudando na unidade, diz que “foi uma grande evolução. A escola mudou da água para o vinho. Adorei o novo prédio. Agora, resta a nós, moradores, cuidarmos e zelarmos pelo que é nosso”, diz ele, que vive no bairro há 25 anos.
Uma das lideranças comunitárias do Bairro da Paz, André Neves diz que, após uma luta muito grande, a comunidade saiu vencedora. “Outros governos anteriores não tiveram essa preocupação de abrir as portas para nós. É uma estrutura muito boa, de primeiro mundo. Comparado ao que era, é um avanço muito grande. Temos salas de aulas amplas e ventiladas e área de lazer para os estudantes. Tudo isso estimula eles a irem à escola”, diz Neves, que é ex-aluno do colégio e integra o conselho consultivo da ONG Apompaz, que atua na comunidade com ações voltadas para a educação.
Zona rural - Já na zona rural, as novas unidades estão transformando a realidade de milhares de baianos que, no passado, estudavam em sedes improvisadas ou precisavam se deslocar quilômetros para ir à escola na zona urbana e agora contam com as unidades nos próprios povoados e distritos.
Localizada na comunidade quilombola, a unidade que é extensão do Colégio Estadual do Campo de José Gonçalves na zona rural foi ampliada e contou com construção de muro externo, ampliação da área interna e de salas, construção de novos banheiros com acessibilidade e muro de isolamento para a rua, como explica a estudante Fernanda Cortes da 3ª série do ensino médio. “A janela dava acesso direto à rua, o que atrapalhava muito, o barulho acabava interferindo nas aulas. Agora, melhorou bastante, porque a escola está murada, tem portaria e os banheiros foram ampliados. A gente estuda com mais tranqüilidade, sem barulho de fora. Temos também uma área de convivência grande e arejada”, contou.
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