Pestalozzi realiza formação para educadores sobre o Transtorno do Espectro Autista

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Fotos: acervo pessoal


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Educadores do Centro de Atendimento Educacional Especializado Pestalozzi, em Salvador, estão reunidos desde segunda-feira (21), na sede da instituição, no bairro de Ondina, para um curso de formação continuada sobre o tema ‘Transtorno do Espectro Autista: concepções teóricas e metodológicas’, que segue até esta sexta (25). O encontro na unidade escolar da rede estadual de ensino visa ao fortalecimento da inclusão educacional dos educandos autistas e a integração da família na vida escolar dos filhos.
 
“A Secretaria da Educação foi sensível à nossa necessidade de realizar esta formação porque atuamos em uma área de atendimento educacional especializado dos nossos 230 estudantes. Graças ao apoio que tivemos, podemos fazer esta formação que analisamos diferentes abordagens, buscando a compreensão das especificidades da pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, destaca o diretor do Pestalozzi, Ricardo Baqueiro.
 
O evento tem o propósito de aperfeiçoar a prática pedagógica, de modo a repercutir na melhoria da aprendizagem e convivência social da pessoa com TEA e de subsidiar a implementação do Projeto Político-Pedagógico (PPP), a partir da criação de estratégias, adaptações curriculares e processos de avaliação para a construção do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI). À frente das discussões, está a psicopedagoga e pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Eliana Araújo, e o seu filho Breno Araújo, 30 anos, que irá contar a sua experiência como autista.
 
Professores e famílias
A professora Mônica Isabela Barreto, com oito anos de atuação no Pestalozzi, conta que a formação é uma oportunidade de os professores aprofundarem o conhecimento das pessoas com Transtorno do Espectro Autista, a partir das teorias e práticas dos palestrantes. “Com isso, renovamos a nossa prática para melhor atender à nossa clientela que vai de três a 40 anos de idade”. A educadora ressalta que é preciso conhecer o perfil dos alunos, a partir da articulação com a família, com os professores da escola regular onde estudam e com os profissionais de outras áreas que os atendem. “Para isso, temos que ter um olhar sensível e aprofundado sobre eles”.

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