Privados de liberdade da Colônia Penal de Simões Filho participam de curso de Pizzaiolo

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Foto: Divulgação
Um total de 20 pessoas privadas de liberdade da Colônia Penal de Simões Filho, localizada em Simões Filho, está participando do curso de qualificação profissional em Pizzaiolo do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) Prisional. A iniciativa, realizada pelas secretarias da Educação do Estado da Bahia (SEC) e de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), visa a reintegração social de pessoas em situação de privação de liberdade, por meio da formação profissional. 
 
O coordenador do PRONATEC Prisional na SEC, José Antônio Matos, ressaltou a importância do curso para a ressocialização. “Esta é uma das políticas públicas que têm possibilitado às pessoas privadas de liberdade e egresso do Sistema Prisional uma nova oportunidade, pela via da educação e da formação profissional. O curso de Pizzaiolo, assim como os mais de 40 já ofertados pela SEC, em parceria com SEAP, demonstram que o governo do Estado da Bahia está cumprindo com o seu papel social. Mas é preciso que toda a sociedade se envolva, criando oportunidades para a empregabilidade com inserção no mundo do trabalho, pois assim essas pessoas conseguirão mudar suas histórias de vida”. 
 
O curso de Formação Inicial Continuada (FIC) possui carga horária de 160 horas e será realizado até o dia 15 de dezembro. Dentre os componentes curriculares estudados estão os de Relações Socioprofissionais, Empreendedorismo, Noções de Biossegurança, Matemática Básica e a parte específica da formação profissional, por meio da qual eles aprendem a fazer as pizzas de forma prática. 
 
O coordenador do curso, Valdson da Silva Júnior, falou sobre a iniciativa. “Além de ajudar na ressocialização, o participante já sai com uma profissão, pois ele pode se empregar em alguma empresa ou montar a sua própria pizzaria. Além da oportunidade de aprendizado, o curso ajuda na redução da pena, visto que, a cada três dias trabalhados, é reduzido um dia da sentença”. 
 
O privado de liberdade, G.V.S, 37, disse que o curso será fundamental na sua ressocialização. “Estou gostando muito desse curso porque vai ser muito importante lá fora. Terei uma profissão e pretendo montar o meu próprio negócio para que eu possa me incluir na sociedade novamente”.

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