Foto: Raquel Lacerda/GOVBA

Com apresentações de música, dança, poesia, além de exposição de arte e exibição de filmes produzidos pelos estudantes, foi realizada, nesta sexta-feira (1/12), o lançamento do projeto Escola Culturais, no Colégio Estadual de Seabra. A atividade contou com a participação do governador da Bahia, Rui Costa, dos secretários da Educação, Walter Pinheiro, de Cultura, Arany Santana, e da Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Carlos Martins, além do prefeito de Seabra, Fabio Lima. O evento marca a implantação da nona unidade do projeto, que tem o objetivo de criar um grande polo de Educação e Cultural no município, unindo estudantes, educadores, comunidade e artistas locais.

Rui destacou que o colégio passa a representar "um espaço para arte e cultura dos alunos da rede estadual e municipal e também da comunidade. Nosso objetivo é que a escola se transforme em um equipamento para a cidade inteira. Que ela se transforme em um local de lazer e cultura, com sala de cinema e espaço para apresentações de teatro. Queremos unir educação, cultura e esporte. Tudo isso transforma a vida do povo, melhorando a capacidade criativa da juventude".

O secretário Walter Pinheiro enfatizou que a iniciativa potencializa o processo de ensino e aprendizagem. "Toda essa efervescência cultural colocada no contexto da escola vai dar oportunidade para os estudantes terem um novo perfil pedagógico que tem, também, como objetivo atrair a comunidade. Queremos levar essa experiência para os 27 Territórios de Identidade, com as primeiras 85 unidades do projeto, até 2018. Tudo isso, ainda, trazendo a universidade e os institutos federais como parceiros," afirmou, dizendo que a junção da Educação com outras áreas tem gerado experiências exitosas nas escolas. Neste sentido, anunciou o aplicativo das Escolas Culturais, desenvolvido por estudantes do Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC), durante o desafio Hackathon, na Campus Party Bahia, em parceria com técnicos da Secretaria.

O diretor da unidade, João Bina, falou sobre a importância da implantação do projeto na escola. "Essa ação vem concretizar as atividades culturais desenvolvidas na escola, propondo uma ampliação destas atividades que aproximam, ainda mais, a comunidade. É fundamental mostrar que a escola é uma continuidade da comunidade e não duas coisas distintas. Tudo isso vai valorizar o ensino e a aprendizagem na rede estadual," destacou.

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Fotos: Manu Dias/GOVBA

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Convidado para ser o padrinho da Escola Cultural, o músico e poeta, Hugo Luna, é filho da terra e conhecido por exaltar a região da Chapada Diamantina em sua obra. Membro da Academia de Letras e Artes do Salvador, ele pretende ser bem atuante no projeto. "A ideia é realizar o melhor trabalho possível. Temos que priorizar o incentivo da cultura nesses jovens por serem os responsáveis no futuro manter a nossa identidade viva", salientou

Para a estudante do 2º ano, Lara Beatriz Souza, 18 anos, do Colégio Estadual de Seabra, que participou do Grupo de Percussão CES e dança, ressaltou como o projeto pode mudar o ambiente escolar. "Antes, tínhamos atividades comuns nas escolas, como futebol, vôlei e gincana. A implantação das Escolas Culturais já deu uma mexida nos estudantes, pois já foi criado o Grupo de Percussão e diversas ideias estão sendo elaboradas", explicou.

O projeto também será um pólo para outras escolas do município. Saulo Kauan, 14, do Colégio Antônio Carlos Magalhães, ficou contente em apresentar uma coreografia de xaxado. "Esse espaço vai ser um local de muita diversidade cultural. E o mais legal é podermos valorizar a cultura regional, mostrando a nossa identidade", contou.