Secretaria discute políticas para a Educação Escolar Indígena com diferentes etnias da Bahia

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Fotos: Eugênio Moura
Com o intuito de debater, avaliar e propor melhorias para a Política Estadual de Educação Escolar Indígena, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia participou, nesta quinta-feira (4), no Instituto Anísio Teixeira (IAT), da reunião do Fórum Estadual de Educação Escolar Indígena da Bahia (FORUMEIBA). O encontro contou com a participação de representantes de 23 etnias de diferentes regiões da Bahia.
 
A superintendente de Políticas para a Educação Básica, Manuelita Falcão Brito, que representou o secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, acredita que as discussões do fórum são essenciais para o desenvolvimento da Educação Escolar Indígena. “A Secretaria está sempre aberta ao diálogo com as diferentes modalidades e as demandas dos movimentos e das várias representações da sociedade. Na Educação Indígena, a gente trabalha não só com a questão histórica, mas, sobretudo, em inseri-la no debate da política educacional cada vez mais efetiva e assegurar aos diversos povos e etnias o direito de aprender e acessar uma educação de qualidade”.
 
Para o secretário estadual do FORUMEIBA, Ibuí Pataxó, as discussões do fórum são muito importantes para os povos indígenas. “A principal relevância do encontro é justamente discutir a política que atende a questão da Educação Escolar Indígena em nível estadual, no qual os professores se reúnem para discutir as demandas específicas de cada região e essa articulação com a Secretaria da Educação é muito importante para a resolução das questões levantadas”, afirmou.
 
A cacique Jesuína Tupinambá, do município de Olivença (393 km de Salvador), que também atua como vice-diretora do Colégio Estadual Indígena Tupinambá de Olivença, também falou sobre os desdobramentos da atividade. “Neste encontro tivemos a oportunidade de discutir as nossas demandas e buscar resoluções para as nossas necessidades, a exemplo de questões pedagógicas, administrativas e físicas das escolas indígenas”, comentou.

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