Secretário Osvaldo Barreto recebe homenagem de estudantes do colégio Sete de Setembro

 

A comunidade escolar do colégio Sete de Setembro, em Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, recebeu na manhã desta sexta, 22, a visita do secretário da Educação do Estado da Bahia, Osvaldo Barreto. Ele foi homenageado com o troféu Sou Sempre Sete, pela atenção que vem dando à escola, especialmente no que se refere à melhoria de sua infraestrutura, e pelo trabalho que vem desenvolvendo em prol da qualidade da educação no Estado. A visita do secretário à instituição aconteceu durante as apresentações das finais do Festival Anual da Canção Estudantil (Face) e do Tempo de Artes Literárias (Tal).
 
“Fiquei feliz e sensibilizado com o convite que recebi para ser homenageado no colégio Sete de Setembro. E estou aqui para reafirmar que a ação da Secretaria tem como foco a escola. Nosso esforço é o de buscar a qualidade da educação e a escola tem que ser projetada para que possa garantir aos estudantes o direito de aprender”, disse o secretário ao público presente, formado por alunos, professores e funcionários.
 
O diretor do colégio Sete de Setembro, Diógenes Ribeiro da Silva, afirmou que a decisão da comunidade escolar em enaltecer a iniciativa da Secretaria da Educação do Etado se deu por conta da reforma de reconstrução de grande parte das lajes da instituição, que passava por sérios problemas de infraestrutura.  “A obra foi feita imediatamente à nossa solicitação e de forma eficiente, sem a necessidade de suspender as aulas, graças a instalação de stads com condicionadores de ar.
 
“Depois de vencermos as dificuldades, estamos vivendo uma nova fase das obras com a reinstalação do nosso laboratório, da nossa rádio e nossa biblioteca. Esses locais tiveram de ser reestruturados por causa da reconstrução das lajes”, ressaltou o diretor.
 
Além das melhorias físicas do Sete de Setembro, que tem cerca de 740 alunos matriculados, o gestor destacou que o colégio oferece, hoje, indicadores favoráveis. “Somos o segundo Ideb de Paripe e cerca de 500 pontos do Enem, mesmo enfrentando todas dificuldades por estarmos num prédio alugado e adaptado”. 
 
O professor de geografia, Omar Manandro, manifestou sua alegria de ter contribuído, juntamente com a comunidade escolar e do bairro, para a realização do evento. “O trabalho que desenvolvemos no Sete de Setembro, envolvendo tanto os estudantes, professores e funcionários, como os moradores de Paripe, por meio de atividades lúdicas que quebram a rotina diária da sala de aula, tem tido ótimos resultados. Temos, hoje, alunos mais comprometidos com a escola e seu aprendizado”, comemora.
 
Tal e Face – No colégio Sete de Setembro, ao longo desta sexta-feira, 22, a torcida da comunidade escolar pelos colegas que concorrem nas finais do Festival Anual da Canção Estudantil (Face) e do Tempo de Artes Literárias (Tal) é forte. Os projetos culturais, que visam incentivar a produção musical e literária no meio escolar, numa iniciativa da Secretaria da Educação, são um meio de expressão que empolgam os estudantes.
 
Por meio da canção ou da poesia, eles falam de sentimentos e anseios, como é o caso do estudante Lucas Maia, 15 anos, 8ª série: “Estou aqui para mostrar que podemos associar educação e cultura para nos tornarmos melhor”. A estudante Shyslene Machado, 17 anos, 3º ano, por sua vez, aproveitou sua poesia Coração canarinho para mostrar seu amor pelo seu país.
 
A colega, Emanuele Ribeiro, 16 anos, concorrente ao Face com a música de sua autoria, Eu te amava, considera importante a participação estudantil na vida cultural da escola. “A comunidade se mobiliza e todos ficam em torno de um objetivo que é torcer por nós mesmos”, disse.
 

O trio Anderson, Emerson e Elielson apresentou o rap Cotidiano para falar do seu orgulho de ser “brasileiro suburbano” e, ao mesmo tempo, criticar a violência urbana, especialmente no seu bairro. Emocionada, Andreza Souza da Silva, 16 anos, 3º ano, chorou depois de apresentar sua composição Lutar pelo Brasil. “Quis compor uma música que pudesse chamar a atenção das autoridades para a violência na cidade e mostrar que só por meio da educação podemos resolver esse sério problema”.

 

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