Seminário debate identidade quilombola de moradores do bairro de Arenoso

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Fotos: Suâmi Dias - Ascom/Educação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Conhecer e valorizar a história local por meio do resgate da memória histórico-cultural. Esse foi o tema principal do 1º Seminário Quilombola ‘Sim, por que não?’, realizado, na quinta-feira (05), no Colégio Estadual Antônio Sérgio Carneiro, localizado no bairro de Arenoso, como parte das comemorações do Novembro Negro. Com a participação de representantes da Secretaria da Educação do Estado, foram debatidas a identidade quilombola no bairro de Arenoso e a importância da Educação no desenvolvimento da comunidade local.


“Esse evento é a culminância de diversas atividades que estamos realizando na unidade com o objetivo da valorização das raízes culturais do bairro de Arenoso. Umas das atividades de destaque é a pesquisa que foi realizada entre os estudantes das escolas e graduandos de Medicina, da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), que por meio de questionário, realizaram um levantamento histórico, cultural e de saúde dos moradores do local”, destaca a vice-diretora e organizadora, Maria José Neres.

O estudante do 6º ano, Marcos Cunha, 15 anos, morador do bairro, conta como sua participação na pesquisa contribuiu para despertar o seu olhar para a valorização de sua identidade. “O trabalho que estamos fazendo não está em livros ou vídeos. Toda a história do nosso bairro está nos relatos dos moradores, por isso pudemos aprender mais sobre nossa identidade negra. Nós estamos unidos para manter a nossa história viva”, relata.

 

Demonstrando a importância da parceria entre escolas e universidades, como prevê o programa Educar para Transformar – Um Pacto pela Educação, o graduando em Medicina, Leonado Barreto, ressalta a escolha pela localidade. “A matéria que desenvolvemos chamada Programa de Integração Academia, Serviço e Comunidade (Piasc), busca trabalhar com o social, então pudemos integrar nosso estudo de saúde, juntamente com a necessidade dos estudantes em regatar essa identidade cultural. Ainda entendemos que a presença da Universidade motiva muito mais os jovens”, afirmou.
 

 

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