Setembro Amarelo: estudantes discutem sobre prevenção ao suicídio

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Fotos: divulgação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Escolas da rede estadual de ensino estão engajadas no Setembro Amarelo, mês que marca a Luta Mundial Contra o Suicídio. No Colégio Estadual Professora Noêmia Rêgo, localizado em Salvador, por exemplo, profissionais especialistas no assunto, como psicólogo e assistente social, foram convidados para falar sobre o assunto com os estudantes, na sexta-feira (15). A atividade foi promovida por meio dos projetos CiênciArte, Roda Conversante e O Cinema Vai à Escola, desenvolvidos na unidade escolar durante o ano letivo.

“A Superintendência de Políticas para a Educação Básica da Secretaria da educação do Estado está buscando uma articulação com a Secretaria da Saúde do Estado, em particular, com o serviço de acompanhamento psicológico objetivando um melhor diagnóstico das razoes de registros de automutilações e, até, de casos extremos de suicídio na juventude. Por esta razão, é que o colégio Noêmia Rêgo está liderando a abordagem deste assunto com o cuidado e a responsabilidade que merecem”, destaca o superintendente, Ney Jorge Campello.

O estudante Jonatas Cardoso, 17 anos, que faz o curso técnico de nível médio em Administração destaca que a abordagem é fundamental. “Este é um tema muito sério e que deve ser discutido em sala de aula. Nós apresentamos uma pesquisa que fizemos no colégio como uma forma de chamar a atenção e alertar sobre este assunto”, afirma.

Para contextualizar o tema, o estudante Alan Santos, 16, cantou o rap de sua autoria intitulado “Rap dos suicidas”. “A letra aborda as causas do suicídio e serve de alerta para que os pais observem melhor os seus filhos e identifiquem motivos que podem levar a problemas como depressão”, informa o estudante.

O ex-aluno Raphael Fiaes, que foi um dos idealizadores da atividade, afirma que discutir sobre o tema é essencial. “É muito importante que os estudantes se informem e compartilhem as informações com familiares, amigos e pessoas da comunidade para ajudar na prevenção a este problema”, afirma.

De acordo com diretor do colégio, Edson Lima, durante todo o mês de setembro serão realizadas outras atividades relacionadas à temática. “Vamos promover novas palestras e debates para que os estudantes façam uma reflexão mais ampla sobre o assunto e que se torem multiplicadores das informações abordadas por professores e especialistas convidados”, informa o gestor.

Para a assistente social, Cristiane Lopes, presente no evento, o contato com os estudantes foi muito produtivo. “Abordei sobre como a escola pode se comportar diante de situações que vão além da formação escolar e indiquei alguns órgãos e unidades que podem servir de apoio, a exemplo do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Gostei muito de dialogar com os estudantes e repassar informações sobre a temática”, afirma. Já o professor de Geografia, Luciano Lopes, destaca que “a palestra foi muito esclarecedora para os alunos e reforçou a nossa atividade enquanto educadores através do diálogo com especialistas”, conclui.

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