Centros Estaduais de Educação Profissional em Ilhéus, Gandu e Arataca formam jovens para o mundo do chocolate

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Fotos: Daniel Thame

 

Fazer chocolate também se aprende na escola. Os Centros Estaduais de Educação Profissional (CEEP), unidades da Secretaria da Educação do Estado (SEC), implantaram fábricas-escola em Ilhéus, Arataca e Gandu, no sul da Bahia, criando novas oportunidades para os jovens num mercado em franca expansão.
 
Os estudantes do CEEP do Chocolate Nelson Schaun, em Ilhéus,  mostraram esse trabalho no Festival Internacional do Cacau e Chocolate, o Chocolat Festival, evento que tem o apoio do Governo da Bahia, e que aconteceu até este domingo (19), no estacionamento do Centro de Convenções da cidade. No estande, com a presença de professores e alunos, foi exposto parte do que é produzido na unidade escolar: barras de chocolate com 50% e 70% de cacau, trufas, nibs e outros derivados. “Os estudantes vivem todo o processo, da amêndoa ao chocolate, e são incentivados a empreender e a inovar, criando novos produtos e muitos já estão atuando em empresas que fabricam chocolates artesanais”, afirma a professora Alessandra Bueno de Oliveira.
 
A estudante Maria Cristina dos Santos destaca a paixão pela futura profissão. “Temos um ganho enorme de conhecimento e de experiência e é essa carreira que pretendo seguir no futuro, porque sou apaixonada pelo chocolate”.  A colega Taisa Silva da Luz também falou sobre a importância desta oferta para a juventude. “É uma grande oportunidade para nós jovens, porque o processo de aprendizagem é excelente. Me identifico muito, vivemos na terra do cacau que também está se transformando na terra do chocolate”, ressalta.
 
Árvore de chocolate
 
Os estudantes  também participam da confecção de  uma árvore de Natal com  350kg de chocolate, com mais de dois metros de altura. A escultura é obra do  chef Abner Ivan, diretor executivo do Clube dos Padeiros e Confeiteiros do Brasil (CPAC Brasil) e foi produzida durante o festival.
 
Abner,  que esteve no CEEP Nelson Schaun e conheceu a estrutura da fábrica escola, elogiou a inciativa do Governo do Estado. “É uma ação inédita no Brasil, que abre as portas de um mercado promissor: a produção de chocolates finos com cacau de origem”, disse.
 
Texto: Daniel Thame/SECOM

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