Copa do Mundo 2014 inspira projeto no Centro Educacional Carneiro Ribeiro

O Projeto Numerando, realizado pelo Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Escola Parque, localizado no bairro da Caixa D´Água, em Salvador, ganhou uma motivação diferente em 2014. A iniciativa, que faz parte da oficina de Matemática com Informática da unidade de ensino, trabalha com o tema “Viajando com a Matemática na Copa”, que proporciona atividades dinâmicas e lúdicas, abordando a matemática de forma contextualizada, por meio de conceitos estudados na geometria e com o auxílio de softwares de computador.

Fotos: Claudionor Jr. Ascom/Educação

Cerca de 50 estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio conheceram os países da Copa, confeccionaram experimentos e participaram de uma gincana matemática. “Cada estudante pesquisou a história de cada país que integra a copa e confeccionou a sua bandeira, a partir da identificação dos polígonos e do uso da proporção e escala. Eles receberam uma miniatura da bandeira e fizeram a projeção do desenho em uma bandeja de isopor”, contou a professora de matemática Mércia Figueiredo, explicando que, além das bandeiras, os estudantes também utilizaram os conhecimentos matemáticos para confeccionar bolas com copos descartáveis e uma miniatura do campo oficial da Copa do Mundo, dentro do padrão estabelecido pela Federação Internacional de Futebol (Fifa).

O resultado do trabalho foi apresentado em uma gincana, no mês de maio, e está exposto nos corredores da Escola Parque. “Quando a matemática é ensinada de forma lúdica, aplicando os conceitos na prática, desmitificamos essa ideia que é difícil, e o estudante se sente mais motivado a estudar”, declarou a professora de matemática Maria Cristina Cunha Gomes, revelando que, na gincana, todos os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer o lado mais lúdico da disciplina.

Estudante do 7º ano do ensino fundamental do Centro Educacional Carneiro Ribeiro - Classe II, no Pero Vaz, Jeferson Caíque Nery da Silva procurou a oficina de matemática por sentir dificuldade. “Aqui tudo fica ainda mais fácil. O mais interessante é que, fazendo as bandeiras, a gente vai aprendendo com os nossos erros”, frisou a estudante.

Notícias Relacionadas