Estudantes promovem Feira de Arte e Economia Solidária na Biblioteca dos Barris

Palavras-chave:
Fotos: Emerson Santos - Ascom/Educação
Os estudantes da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), do Centro Estadual de Educação Magalhães Neto (CEA), localizado no bairro dos Barris, em Salvador, foram os protagonistas da 6ª edição da Feira de Arte e Economia criativa, realizada nesta quinta-feira (8), na Biblioteca Central dos Barris. Em estandes montados no espaço, jovens e adultos venderam produtos produzidos por eles como bolos, tortas, doces, salgados, peças de artesanato, roupas de crochê e outros objetos customizados. Além disso, foram oferecidos alguns serviços para o público visitante, a exemplo de aferição de pressão arterial, realizados por estudantes do curso técnico em Enfermagem do Centro Estadual de Educação Profissional em Saúde Anísio Teixeira (CEEP). 
 
A ex-aluna do CEA, Ana Maria Chagas de Araújo, 58, expôs seus produtos como bonecas de pano, tapetes, escoradores de porta e outros feitos em diferentes tecidos e cores. Ela foi acompanhada do filho Claudio Devisson Araújo, 18, 6º ano, que possui deficiência intelectual e estuda na unidade escolar em que estudou. “Participo desta feira desde a primeira edição e eu gosto muito, pois temos a oportunidade de mostrar e vender os produtos que nos ajudam a complementar a renda. Além disso, é uma forma de participar dos eventos da escola juntamente com meu filho que, graças ao atendimento do centro, está se desenvolvendo muito bem”, comentou, entusiasmada.
 
Dona Maria Nilza dos Santos, além de degustar as iguarias produzidas pelos estudantes, também aproveitou a feira para saber como estava a sua saúde. “Gostei muito do atendimento dos estudantes do CEEP, pois eles aferiram minha pressão com muito cuidado”, afirmou a dona de casa.
 
Para a estudante do curso técnico em Enfermagem do CEEP, Josemara Santos, 32, prestar atendimento ao público é sempre um aprendizado. “Esta é a primeira vez que eu participo da feira e gostei muito deste contato com as pessoas para colocar em prática o que aprendemos no nosso curso e isso é muito bom para a nossa experiência profissional”, revelou a estudante.
 
Quem também aproveitou para ganhar um dinheiro extra na feira foi Alexandra de Queiroz, 41. “A feira é um momento de integração onde não existe concorrência, pois todos têm seu espaço para mostrar e comercializar seus produtos feitos com carinho e dedicação”, afirmou a estudante, que vendeu produtos como bolo de chocolate, além de torta de bacalhau, camarão e frango.
 
O vice-diretor do CEA, Nitevaldo Eloi dos Santos, falou sobre a importância do evento. “A feira serve como um incentivo para socializar os estudantes com a comunidade, mostrando o que eles produzem além da escola e, também, é uma forma deles  empreenderem”, ressaltou.

Notícias Relacionadas