Programa internacional Escolas Transformadoras será desenvolvido na Rede de Educação Profissional da Bahia

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Fotos: Claudionor Jr. - Ascom/Educação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Técnicos da Secretaria da Educação, Coordenadores Pedagógicos e gestores escolares representantes dos 27 Núcleos Territoriais de Educação estão reunidos, de hoje (19) até quinta-feira (21), no Instituto Anísio Teixeira – IAT, em Salvador, para a I Jornada técnica com a Ashoka Brasil. A ação visa apresentar o ‘Programa Escolas Transformadoras’, uma iniciativa da Ashoka, instituição internacional, com sede em mais de 90 países, que no Brasil é correalizado com a Organização não governamental Alana e, pela primeira vez, faz uma parceria com uma Rede Estadual de Educação Profissional no país.

O secretário da educação, Walter Pinheiro, esteve abertura e falou sobre a importância do processo de mudança e inovação nas instituições de ensino de Educação Profissional. “Essa parceria que a gente faz agora, com os institutos que possuem experiências e estão trabalhando vários lugares, inclusive fora do país e em lugares onde tivemos grandes êxitos como no Ceará, vem em boa hora, no sentido de nos trazer a técnica. A nossa expectativa é que com essa boa mistura, que já acontece no mundo, aliada ao conteúdo que está cada vez mais inseridos em nossos centros profissionalizantes, com certeza, vamos entregar uma escola com competência muito maior para formar cidadãos, para inserir na sociedade novos conceitos e de promover transformações consubstanciais”, pontua.

O foco dessa primeira capacitação são os Coordenadores Pedagógicos e os vice-diretores dos centros da Educação Profissional do Estado, que serão os agentes multiplicadores de mudanças pedagógicas. Para o Superintendente da Educação Profissional e Tecnológica, Durval Libânio, a partir dessa parceria será possível promover as mudanças curriculares necessárias para adequar o currículo de cada escola. “Com a parceria, acreditamos que vamos conseguir avançar para empoderar nossas escolas, no sentido de promover as mudanças curriculares alinhadas à realidade territorial de cada escola e vocacionar, a partir do território e da cultura que ela se insere para, a partir dessa perspectiva, a gente começar a construir uma escola mais voltada para fora, que dialoga com a comunidade, e que, com isso, ela consiga fazer a transformação, não só dos estudantes, mas da realidade local” conta.  

A vice-diretora do Centro Estadual de Educação Profissional em Tecnologia Informação e Comunicação, em Lauro de Freitas, na região Metropolitana, Sayonara Lordelo, está participando da capacitação e acredita que é chegado o momento em que a educação comece a pensar em transformação. “Precisamos pensar em transformação com a perspectiva de olhar a realidade do aluno, entender a dinâmica dessa realidade, analisar o sujeito que está sendo formado e pensar como prepará-lo para o mundo trabalho, através da formação técnica, e preparar o professor para esse desafio”, observa.

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Programa
O programa Escolas Transformadoras é uma iniciativa da Ashoka, organização global que reúne empreendedores sociais de diversas partes do mundo. Fruto da crença de que todos podem ser transformadores da sociedade, o programa enxerga a escola como espaço privilegiado para proporcionar experiências capazes de formar sujeitos com senso de responsabilidade pelo mundo: crianças e jovens aptos a assumir papel ativo diante das mudanças necessárias, em diferentes realidades sociais e amparados por valores e ferramentas como a empatia, o trabalho em equipe, a criatividade e o protagonismo.

O programa teve início nos Estados Unidos, em 2009, hoje conta com uma rede formada por mais de 280 escolas, sendo 18 brasileiras. No Brasil, a iniciativa foi lançada em setembro de 2015 em uma correalização com o Instituto Alana, organização sem fins lucrativos que aposta em projetos que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Fazem parte desse grupo jornalistas, professores universitários, representantes do poder público e do terceiro setor, especialistas e artistas. Após um criterioso processo de reconhecimento, as escolas são convidadas a engajar-se em uma comunidade com diversos profissionais que comungam da visão de que todos podem ser transformadores.

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