Projeto resgata a tabuada e aumenta rendimento escolar dos estudantes no Colégio Estadual Filadélfia

Palavras-chave:
Fotos: divulgação
Quando o estudante se apropria da habilidade com as operações básicas da Matemática (adição, subtração, divisão e multiplicação), o estigma de bicho-papão da disciplina cai por terra. Dentro desta concepção, o professor Humberto Lima decidiu criar o projeto “Resgatando a tabuada”, destinado aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II do Colégio Estadual Filadélfia, no bairro de Vila Canária, em Salvador. A ação pedagógica, que acontece desde 2015 com o objetivo de proporcionar o aprimoramento das quatro operações matemáticas, está sendo incrementada, neste início do ano letivo, com a ideia de colocar em operação o aplicativo relacionado ao projeto.
 
O “Resgatando a tabuada” é aplicado no início de cada ano letivo, durante um mês, período considerado pelo professor Humberto como suficiente para os estudantes resgatarem os conhecimentos necessários na aplicação das operações básicas matemáticas. O projeto consiste em uma metodologia de estudo da tabuada e em avaliações, que, no caso, são os desafios na resolução de problemas matemáticos, a partir do raciocínio lógico. A culminância se dá na Gincana Matemática, com fases classificatórias e eliminatórias. “A deficiência na habilidade com as operações básicas causa tropeços no decorrer do processo de ensino e aprendizagem da Matemática. Com o resgate da tabuada, percebi que eles melhoraram em mais de 30% no rendimento escolar e avançaram nos estudos da Matemática”, avalia o educador.
 
O estudante Ítalo José Gomes Filho, 18, 1º ano, é um exemplo de que o projeto ‘Resgatando a tabuada” funciona como uma importante ferramenta no aprendizado da Matemática. “Sempre fui bom na disciplina, mas tinha algumas arestas que precisava aparar. O projeto acabou me acrescentando, porque tirei as dúvidas e aprimorei os conhecimentos. Não foi fácil, mas no final acabei ficando em primeiro lugar, na primeira edição, em 2015”, revela o aluno.
 
Aplicativo
Em relação ao aplicativo “Tabuada”, o professor Humberto explica que o layout da ferramenta já existe e só falta, agora, um programador para colocá-lo em operação. “O conteúdo pedagógico já está pronto e a ideia é criar turmas competitivas ligadas ao assunto para a realização dos desafios matemáticos que serão lançados pelos professores da área. Estamos buscando esta viabilização do app”, afirmou.
 

Notícias Relacionadas