SEC e SETRE realizam oficinas socioeducativas para estudantes em Salvador

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A Secretaria da Educação do Estado (SEC), por meio do Programa de Atenção à Saúde e Valorização do Professor (PASVP),  promoveu, nesta semana, no Colégio Estadual Ministro Aliomar Baleeiro, em Salvador, diferentes oficinas socioeducativas e socioprodutivas para os estudantes. A atividade, realizada em parceria com a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), faz parte do projeto “Capoeira na sinaleira com mangangá de bairro a bairro”, da Associação Cultural de Capoeira Mangangá, que visa combater o trabalho infantil por meio de oficinas; reuniões nos espaços com bate-papos; mesas temáticas; e rodas de capoeira nos pontos de semáforos.

Dentre as oficinas realizadas no colégio, se destacaram as de turbante, capoeira, maquiagem, cabeleireiro, trançado e música. A ação ainda contou com apresentações musicais. As atividades vão acontecer em outras escolas estaduais até o mês de novembro. A próxima unidade a ser contemplada é o Centro Educacional Carneiro Ribeiro - Escola Parque, no dia 26 de abril.

A superintendente de Recursos Humanos da Educação do Estado, Rosário Muricy, ressaltou a importância da iniciativa. “Este é um grande projeto para se fazer no chão da escola. Tenho certeza de que este é um pontapé inicial importantíssimo nesta escola e que vai ter um maior sucesso, pois pretendemos ampliar”.

O cantor Tonho Matéria, idealizador do projeto, falou sobre a importância da parceria. “Amei a inciativa da SEC, que entrou como apoiadora para que possamos transformar saberes ancestrais em emprego e renda, tornar jovens e pais empreendedores; e, além disso, lutar contra a mão de obra infantil, seja na rua ou dentro de casa”.

A estudante Nalanda Cunha, 19, 2º ano do Ensino Médio, disse que gostou muito das atividades desenvolvidas na escola pelo projeto. “É uma grande oportunidade de incentivar os estudantes a fazerem oficinas e ocuparem a mente com algo com que se identifiquem. Achei muito interessante a oficina de trança”.

A professora de Geografia do colégio, Débora Irineu, também aprovou o projeto. “É muito importante para nós, que estamos no dia a dia do ambiente escolar, receber esta diversidade cultural e todo este conhecimento por meio das oficinas, pois é uma boa oportunidade para os estudantes”, comentou.

 

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