Comunidade escolar debate educação inclusiva em Santo Antônio de Jesus

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Fotos: divulgação
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o tema ‘Educação Inclusiva: responsabilidade de todos’, o Núcleo Territorial de Educação de Santo Antônio de Jesus (NTE 21), localizado no Recôncavo Baiano (a 182 Km de Salvador), promoveu, nesta terça-feira (30), uma roda de conversa com educadores, estudantes e profissionais interessados no assunto. A iniciativa teve como objetivo debater metodologias e trocar experiências que podem ser aplicadas na pedagogia das escolas para atender melhor os estudantes com necessidades especiais.
 
A diretora do NTE 21, Patrícia D´Ávila, falou que a ação envolveu as escolas de todo o território. “A conversa foi para discutirmos com a rede de ensino pública formas de garantir a matrícula e a permanência destes estudantes na escola. Por isso, é importante mobilizarmos a comunidade para este debate e assumirmos nossa responsabilidade sobre o tema”, contou.
 
Entre as experiências apresentadas no evento, está o projeto “Artes com as mãos”, desenvolvido no Colégio Estadual Doutor José Marcelino de Souza, no município de Nazaré (a 79 km de Salvador), e idealizado pela estudante Ágata Cristina, 21 anos, do 3º ano. “Em 2014 tivemos uma colega que era surda e possuía a assistência de uma interprete. Por curiosidade, eu e mais uma amiga começamos a pesquisar sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e em pouco tempo estávamos nos comunicando com ela. Aí iniciamos um projeto de conscientização na escola para os estudantes aprenderem Libras”, destacou.
 
Em apoio ao projeto “Artes com as mãos”, a professora de Geografia, Adalgisa Novaes, do Colégio Estadual Doutor José Marcelino de Souza, ressaltou a importância do engajamento do aluno neste tema. “Com a ajuda da interprete, procuramos motivar os estudantes para que conheçam mais o assunto para que a unidade crie um ambiente apto a receber colegas com necessidades. Por isso, oferecemos aos interessados a possibilidade de aprender Libras e aspectos relacionados a outras necessidades”, explicou.
 
Participando da roda de conversa, a estudante Caroline Ribeiro, 24 anos, que é surda e faz o 3º ano do Colégio Estadual Francisco da Conceição Menezes, em Santo Antônio de Jesus, destacou que “atividades visando a melhoria da Educação Inclusiva podem garantir o futuro dos estudantes que necessitam deste atendimento. Além disso, é fundamental que toda a comunidade escolar tenha a consciência que esse é o caminho para que exista uma igualdade de direitos.”     

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