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A frequência escolar da população infanto-juvenil, entre 7 e 14 anos de idade, não é mais um desafio para as autoridades governamentais brasileiras. Contudo, a defasagem série-idade ainda permanece como desafio. São considerados em situação de defasagem escolar os alunos que não possuírem no início de cada ano letivo os anos de estudo compatíveis com a sua idade. Em geral, os determinantes da defasagem idade-série são: entrada tardia na escola, evasão ou repetência escolar.
Processos de escolarização realizados dessa forma implicam: trajetórias diferentes e desiguais no interior de uma mesma instituição; possibilidades desiguais de apropriação dos conhecimentos que a escola devia, por princípio, disseminar. Se nas turmas de trajetória plena, o fluxo contínuo pelas séries permite a acumulação paulatina de conjuntos de conhecimentos, nos modos de escolarização precária às repetências e abandonos, entrecortados pelo ingresso em projetos diferentes e às vezes incomunicáveis de aceleração da aprendizagem, criam uma situação em que o acúmulo de conhecimentos torna-se impossível, mesmo numa situação de multiplicação do tempo de permanência na escola.

Ou seja, o modo precário de escolarização abrange alunos: com média de anos de escolarização muito acima do número de séries cursadas, descontinuidade e fragmentação como marcas de uma trajetória entrecortada por repetências, rupturas, ingresso em projetos inorgânicos entre si e em suas relações com a tradição das séries, configurando trajetórias que se destacam pela multiplicidade das formas e pela concatenação inusitada de seriação, ingresso em projetos e repetências.
Fragmentação, descontinuidade, ausência de histórico de escolarização (ausência, portanto, da história da escolarização), repetências renitentes, analfabetismo mesmo com anos de escolarização, desqualificação, desenraizamento institucional: esse é o modo com que se escolarizaram contingentes maciços das turmas de “pior” rendimento, acumulados num dos turnos da escola, por vezes no noturno em turmas de educação de jovens e adultos, com alunos com idades mais avançadas.
Trata-se de uma nova desigualdade. Isso marca de uma maneira muito forte a experiência social dos jovens. A sua socialização se dá no quadro de inserção escolar frágil que não lhes atende como um processo amplo de formação humana e capaz de promover sua inserção social e profissional.
É a partir desse contexto que se pode pensar na relação dos jovens com a escola. Os jovens criam sentidos e motivações diferenciadas para estar na escola e investir nos estudos. Nessa perspectiva, nosso grande desafio é compreender como os jovens constroem seus modos de ser e viver como se educam e são educados no contexto de uma sociedade que mudou muito nas últimas décadas.
Numa sociedade, em que a ideia de liberdade individual nunca esteve tão em voga. Em contrapartida, em nome de sua liberdade, os sujeitos devem estar dispostos a assumir o risco de se produzirem como sujeitos. Pesam sobre as pessoas uma gama de exigências: “ter projetos”, “ser protagonista”, “ser empreendedor”, “ser agente do desenvolvimento social e comunitário”, “fazer a diferença e ter atitude”, “garantir a sua empregabilidade”.
As trajetórias sociais se individualizaram, as pessoas são submetidas a diferentes provas: escolar, profissional, familiar, amorosa, sexual, da sociabilidade etc. Cada sucesso ou fracasso nesses diversos âmbitos da vida social é imputado ao indivíduo. É o fracasso ou sucesso da pessoa. Interessa aqui a questão da prova escolar. No plano da educação, os sujeitos devem “zelar pela sua educabilidade”.
A educação, nessa perspectiva, para além de ser um direito a ser garantido pelo Estado ao coletivo de cidadãos, para ser uma propriedade dos indivíduos, uma qualidade individual.
Nesse contexto de contradições sociais, os jovens experimentam o encontro entre uma gama maior de oportunidades educacionais e socioculturais com um cenário de desigualdades, o que alimenta a distância entre as suas expectativas e demandas e as condições de sua concretização. As motivações e sentidos em relação à escola parecem resultar da conjugação entre o quadro mais amplo das relações sociais em que eles se inserem e aspectos ligados à trajetória individual e familiar. Dependendo dos suportes a que têm acesso via apoio familiar, redes sociais e institucionais, os jovens podem tecer diferentes modos de ser estudante. Além disso, deve-se levar em conta também o contexto de cada escola, sua história e modo de organização, o perfil da direção e dos professores e vários outros fatores que demarcam a sua singularidade.
Ou seja, compreender a relação dos jovens com a escola e com os processos educativos na perspectiva dos sujeitos exige compreender e dialogar com as trajetórias juvenis, suas práticas sociais e culturais, sua relação com o mundo do trabalho, com os amigos e com o lazer é fundamental para compreender sentidos, motivações, atitudes e práticas que desenvolvem na sua inserção em processos educativos.
Na Bahia, na rede estadual, segundo dados do SGE, dentre os alunos matriculados no ensino fundamenta (4ª a 8ª serie) 91.711 estão na faixa etária de 15 a 17 anos.
Nessa perspectiva a Secretaria de Educação apresenta a proposta educacional para a educação básica, nível fundamental como uma referência para a efetivação de uma “política própria para o atendimento dos estudantes adolescentes de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos, garantindo a utilização de mecanismos específicos para esse tipo de alunado que considerem suas potencialidades, necessidades, expectativas em relação à vida, às culturas juvenis e ao mundo do trabalho.”
(RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 3, DE 15 DE JUNHO DE 2010, Artigo 2º, parágrafo único, inciso II).
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