Educação Profissional discute matriz curricular de cursos

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia, por meio da Superintendência da Educação Profissional, inicia uma série de Encontros Pedagógicos com o objetivo de discutir as bases da matriz curricular dos cursos de Educação Profissional, ofertados pela rede estadual de ensino. Participam dos encontros professores, gestores e coordenadores dos centros estaduais e territoriais de Educação Profissional e de unidades de ensino que ofertam os cursos técnicos de nível médio.

A primeira atividade é o 1º Encontro Pedagógico do Eixo Tecnológico Hospitalidade e Lazer, que está sendo realizado no Hotel Vilamar, em Amaralina (Salvador), nesta terça e quarta-feira (dias 12 e 13/07). Já quinta e sexta-feira (dias 14 e 15/07), será realizado o II Encontro Pedagógico Eixo Tecnológico Informação e Comunicação.

A programação, que vai das 9h às 18h, envolve palestras que abordam temas como o ensino aprendizagem nas diferentes modalidades da Educação Profissional. Mas, a maior parte dos encontros será direcionada aos grupos de trabalho para a discussão das matrizes e elaboração de propostas.

A diretora de Desenvolvimento da Educação Profissional, Cristina Kavalkievicz, explica que este será um momento de construção coletiva. Segundo ela, os gestores, professores e coordenadores já anteciparam essa discussão pedagógica nos centros e unidades escolares. “Agora, a partir da integração de todos, a ideia é rever os componentes curriculares, escrever as matrizes a partir das diferentes realidades e olhares”.

Espera-se, neste contexto, atualizar a matriz dos cursos de modo que as disciplinas e ementas levem em consideração categorias como a interdisciplinaridade, contextualização, fundamentos, tecnologias e o instrumental. “O que queremos dizer, com isso, é que estamos aprimorando, ainda mais, nossa matriz para que as disciplinas dialoguem entre si na perspectiva da formação integral do estudante. Não dá para abrir mão da história, da prática, das tecnologias utilizadas e pensar na interdisciplinaridade como caminho”, afirma.
 

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