Educadores da rede estadual participam de formação continuada sobre Educação Inclusiva

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Foto: divulgação
Professores, coordenadores pedagógicos e gestores da rede estadual que atuam em salas comuns ou em salas multifuncionais para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) aos estudantes com deficiência múltipla estão participando de uma formação continuada, no Centro de Educação Especial da Bahia (CEEBA), em Salvador, até sexta-feira (29). O curso tem como objetivo orientar os educadores na sua atuação dentro da Educação Inclusiva, a partir de discussões, construção e apropriação de conhecimentos específicos.
 
A cursista Kátia Jatobá fala sobre a sua experiência em participar da formação voltada à Educação Inclusiva nas unidades escolares. “Estou achando muito interessante, porque estou conhecendo um trabalho de inclusão surpreendente. São muitas novidades, muitos aprendizados e a experiência está sendo muito importante para mim. É um mundo encantador e desafiador”, declara a pedagoga, que irá atuar no CEEBA a partir desta formação.
 
A formação, de acordo com a vice-diretora do CEEBA, Gisele Cajaíba, tem uma carga horária de 120 horas, distribuída em três módulos de 40 horas semanais, sendo que os dois primeiros são totalmente presenciais e acontecem no auditório do CEEBA. Já o terceiro módulo é dedicado à experimentação pedagógica, composta pelas etapas de planejamento, execução na unidade escolar e seminário de apresentação da atividade. “A inclusão da experimentação pedagógica possibilita, além do processo de construção de conhecimentos teórico/práticos, a implementação de ações pedagógicas que provoquem deslocamentos do currículo escolar para uma perspectiva, efetivamente, inclusiva”, pontua.
 
Entre os temas da formação estão: “Deficiência múltipla: ações do Projeto DICA em prol do desenvolvimento saudável”; Surdocegueira: possibilidades e desafios”; “A síndrome neurológica congênita pelo Zica vírus, seus comprometimentos e a experiência da ONG Abraço a Microcefalia”; “A Lei da Inclusão (LBI)”; Diretrizes da Educação Inclusiva  no Estado da Bahia”; e “O estudante com necessidades educacionais especiais: relações entre preconceito e inclusão”.
 
A coordenadora da Educação Inclusiva da Secretaria da Educação do Estado, Patrícia Braile, fala sobre a importância da atividade. “A ação é de forte impacto na rede, pois resgata uma relevante função dos Centros de Atendimento Educacional Especializado, que é a formação continuada. A temática também é urgente, pois poucos professores no país possuem qualificação técnica para atuar com estudantes com múltiplas deficiências. O CEEBA é uma instituição de destaque na formação continuada e a atual gestão tem investido neste foco. A rede só tem a ganhar quando as Diretrizes para a Educação Inclusiva se convertem em uma prática”.
 
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