Eleição para o colegiado escolar agita cotidiano das escolas na rede estadual

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Foto: Claudionor Jr. - Ascom/Educação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Na fila de votação, enquanto esperavam a sua vez de depositar o voto na urna, estudantes do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão de Negócios e Turismo Luiz Navarro de Brito, no bairro da Lapinha, em Salvador, discutiam, empolgados, a importância de eleger os seus representantes para o colegiado escolar, composto, também, de professores, funcionários e pais ou responsáveis de alunos. A cena, na manhã desta terça-feira (21/7), se repete em várias outras escolas da rede estadual de ensino que elegem o colegiado escolar até esta sexta-feira (24/07).
 
Os eleitos terão o papel de contribuir com a gestão democrática e participativa das escolas. Eles poderão tomar decisões, aconselhar os gestores, acompanhar e/ou fiscalizar as ações pedagógicas e administrativo-financeiras realizadas e mobilizar, principalmente, outros estudantes e pais ou responsáveis a se unir para assumir a educação como um bem familiar e social. A ação, que faz parte do programa Educar para Transformar – um Pacto pela Educação, do Governo do Estado, visa à formação de uma rede de parcerias pela melhoria da qualidade da educação pública na Bahia.


"Toda a comunidade escolar está unida no compromisso de contribuir para a melhoria da educação da rede pública”, diretora Udnéia Braga

“A disputa está muito boa! Os nossos estudantes foram preparados sobre a importância de participarem do processo eleitoral para o colegiado e a resposta está na votação maciça, por meio da qual eles exercem a cidadania e observam o quanto podem contribuir para a melhoria da escola. Toda a comunidade escolar está unida no compromisso de contribuir para a melhoria da educação da rede pública”, destacou Udnéia Braga, diretora do Ceep que tem cerca de 1.400 alunos.

 

Pleiteando uma das vagas da representação estudantil, Antônio Carlos Conceição, 18 anos, 1º ano do curso técnico de nível médio de Guia de Turismo, e Bárbara Barbosa, 17 anos, 9º ano do ensino fundamental, se mostram satisfeitos com a possibilidade de participação dos estudantes no colegiado. “Fui motivado a me candidatar pela vontade de contribuir para a melhoria da nossa escola e da educação, bem como a relação entre alunos e direção. Quero estimular os meus colegas a participarem cada vez mais nas aulas, nas oficinas, nos rumos da escola”, disse Antônio Carlos. Bárbara complementou: “Como já sou líder de classe, meus colegas me incentivaram muito a me candidatar. Então, resolvi concorrer porque posso ser uma voz dos estudantes no sentido de melhorar o nosso espaço escolar”.


“Este tipo de mobilização é um momento ímpar", professor Ruidemberg Trindade Jr.

O professor Ruidemberg Trindade Jr., de sociologia e história, assistia entusiasmado o envolvimento de todos no processo eleitoral. “Este tipo de mobilização é um momento ímpar. Se a gente quer fomentar uma escola, na qual todos os agentes envolvidos tenham uma plena participação na construção desse processo, é importante que todas as categorias envolvidas possam ter uma representação. Assim, construímos coletivamente uma escola que seja melhor para todos os seus atores”.
 

 

Fotos: Claudionor Jr. - Ascom/Educação

 

 

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