Estado entrega painéis modernistas e lança coleção sobre bens culturais

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Afrescos de Carlos Magano (1921-1983) e de Jenner Augusto (1924-2003), produzidos entre 1953 e 1954, ambos intitulados ‘A Evolução do Homem’ – de 2,70m X 20,00m cada um – serão entregues já restaurados na quarta-feira, dia 5 de junho, às 14h30, na Escola Parque, que fica no Centro Educacional Carneiro Ribeiro, localizado no bairro da Caixa D’Água, em Salvador.
 

Estarão presentes os secretários estaduais da Educação, Osvaldo Barreto Filho, e de Cultura, Albino Rubim. Os dois afrescos pertencem a um grupo de sete obras de arte que estão sendo restauradas graças à parceria entre as duas secretarias. São painéis, afrescos e murais do período modernista das artes plásticas na Bahia, tendo a autoria de artistas renomados, nacional e internacionalmente, como Carybé, Maria Cecília Amado, Jenner Augusto, Carlos Bastos, Djanira Motta da Silva e Carlos Magano.

Os afrescos estão localizados no Núcleo de Artes da Escola Parque. As sete obras serão totalmente restauradas e entregues até o final deste ano (2013). Elas estão distribuídas em três das oito unidades de ensino do complexo educacional idealizado pelo baiano Anísio Teixeira (1900-1971) nos anos 1950, considerado um dos educadores brasileiros mais importantes de todos os tempos.

Apostilas – No mesmo evento será lançada a mais nova coleção de publicações da Secult-BA, via seu Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), as ‘Apostilas Conversando sobre Patrimônio’. Essa nova coleção reúne, em cinco volumes, com cerca de 150 ilustrações, as compilações de palestras de especialistas e debates públicos que ocorreram no Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC) no ano de 2011 sobre os bens culturais materiais e imateriais da Bahia e as suas ações de salvaguarda.

O objetivo do projeto ´Conversando sobre patrimônio` foi colher elementos para balizar ações voltadas para a preservação dos bens culturais da Bahia. Cinco dessas “conversas” foram escolhidas e transformadas em apostilas. A primeira é sobre a Salvaguarda do Patrimônio Afro-brasileiro, com destaque para os terreiros do candomblé. As demais destacam, respectivamente, o Patrimônio e Festas Populares; Patrimônio Material e Imaterial do Cortejo do Dois de Julho; construção de um Sistema Estadual de Patrimônio, tomando como base a experiência do ICMS Cultural de Minas Gerais; e, por último, os Circuitos Arqueológicos da Chapada Diamantina.

Com 29 a 42 páginas cada (176 no total), as ‘Apostilas do IPAC’ contam, ao todo, com 141 fotografias e 19 mapas, além de tabelas, gráficos e outras ilustrações. Mais informações sobre as publicações do IPAC são obtidas no Centro de Documentação e Memória do Instituto, localizado na Rua Gregório de Mattos, nº29, Pelourinho, Centro Histórico do Salvador (CEP. 40025-060), pelo telefone (71) 3116-6945 ou ainda através do site www.ipac.ba.gov.br.

Fonte: Cultura

 

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