Estudantes aproveitam lixo orgânico e envolvem as famílias no cuidado com o meio ambiente

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O cuidado com o meio ambiente tem se tornado uma rotina para os estudantes da Escola Estadual Rural Taylor-Egídio (ERTE), no município de Jaguaquara. Os alunos se destacam com uma experiência exitosa, por meio do projeto ‘Lixo não é lixo’. Às vésperas do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no dia 5 de junho, a iniciativa demonstra a transversalidade do tema no currículo da educação básica, na rede estadual de ensino.

Ao mesmo tempo em que os estudantes contribuem para cuidar da escola, eles promovem uma integração com as famílias, cadastrando moradores do entorno e interessados em separar o lixo orgânico doméstico para doar à escola. A cada quarta-feira, esse material é recolhido nas casas, pelos próprios estudantes, e utilizado como adubo na horta do colégio.

“É muito gratificante este trabalho, porque produzimos alimentos saudáveis, sem agrotóxicos e sem adubo químico", estudante Aldemir Gomes

A atividade tem proporcionando grande aprendizado para o estudante Aldemir Gomes, 13 anos, da 7ª série. “É muito gratificante este trabalho, porque produzimos alimentos saudáveis, sem agrotóxicos e sem adubo químico. Com isso, fortalecemos a terra e cuidamos do meio ambiente. Já passei esta experiência do reaproveitamento do lixo orgânico para adubar a terra para amigos meus, que estão praticando em suas casas. Na verdade, o que a gente pensa que é lixo, não é”, ensina.

 

 

O projeto ‘Lixo não é lixo’ – que integra o programa ‘Vamos cuidar da ERTE com ações sustentáveis’ – vem sendo trabalhado a partir do tema ‘Terra: compostagem, reutilizando o lixo orgânico’. “Na nossa escola, atuamos com a Pedagogia de Alternância, que intercala um período de convivência na sala de aula com outro no campo, visando assegurar a formação dos alunos e a sustentabilidade do campo”, afirma a professora Vilmaci Dias. Ela acrescenta que o projeto envolve 500 estudantes oriundos da zona rural. “Eles fazem parte das turmas do compromisso e do girassol (símbolo da Educação no Campo), como as intitulamos. Aqui, eles aprendem alternativas mais econômicas e saudáveis de produção agrícola para o sustento da comunidade”, ressalta.

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